IMPACTO DO MÉTODO PILATES NA FUNCIONALIDADE DA PESSOA COM DOENÇA DE PARKINSON: ESTUDO DE CASOS

• Autor(a) principal: Oliveira, Bárbara Schiz de
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10737/3654
• topic: CS; Doença de Parkinson; Método Pilates; Estado Funcional; Fisioterapia

Introdução: A doença de Parkinson (DP) é uma das causas mais comuns de incapacidade entre os idosos, que progride com o tempo e acarreta disfunções motoras e não motoras. Objetivo: Conhecer os ganhos funcionais advindos da exposição continuada do Doente de Parkinson (DP) a programa de exercícios baseado no método Pilates. Método: Estudo transversal, exploratório de casos, do tipo quantitativo. Foram incluídos portadores de DP, estágio 1 na escala Hoehn e Yahr, assíduos no projeto de Extensão da Univates “Promoção e reabilitação da saúde para pessoas com a doença de Parkinson”, e doença crônica controlada. A coleta de dados do desempenho, habilidades e dependências funcionais foi a partir do teste de coordenação motora Index-Index, escala de equilíbrio de Berg, Timed Up and Go (TUG), teste de caminhada de 10 metros (TC10M), e o Índice de Barthel. O programa fisioterapêutico abrangeu exercícios com foco na mobilidade articular global e aeróbicos, com variações de tarefas de força, flexibilidade e coordenação motora, na frequência de 2 vezes/semana, com duração de 60 minutos, durante 4 semanas, na sala de Pilates do complexo desportivo da universidade. A análise dos dados foi apresentada como média e desvio-padrão (DP). Para avaliar a normalidade dos dados, foi utilizado o teste de Shapiro-wilk. As comparações entre os períodos pré e pós-intervenção foram realizadas através do teste t pareado. Resultados: O equilíbrio na Escala de Berg apresentou média 48,8 ± 5,07 antes e 51,4 ± 4,07 após; a mobilidade e equilíbrio funcional no TUG média 15,6 ± 1,94 antes e 13 ± 0,70 após; no TC10m, mostrou redução do tempo da marcha com média 13,2 ± 1,92 antes e 11 ± 0,70 após, menor número de passos com média 20,4 ± 1,67 antes e 18,8 ± 1,78 após, e maior velocidade da marcha com média 0,76 ± 0,10 antes e 0,90 ± 0,06 após. Conclusão: Parece que o tempo de exposição ao programa de exercícios baseado no método Pilates atingiu a primeira fase, considerada de adaptação, necessitando ampliar o período de acompanhamento para mudança significativa nas variáveis analisadas. Obteve-se significado diante dos relatos dos participantes, na manutenção do estado funcional e no desempenho da marcha.