Avaliação da adesão terapêutica de insulinodependentes em um município da região dos vales/RS

• Autor(a) principal: Wildner, Laísa Katiele
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10737/3605
• topic: CS; Diabetes Mellitus; Insulina; Adesão Terapêutica; Atenção Primária; Diabetes Mellitus; Insulin; Therapeutic Adherence; Primary Attention.

Introdução: O diabetes mellitus (DM) é uma doença crônica que ocorre por defeitos da secreção e/ou da ação da insulina, resultando em hiperglicemia. Se não tratado corretamente, o diabetes pode gerar complicações como retinopatia, nefropatia, neuropatia, doenças cardiovasculares e pé diabético. Objetivo: Avaliar a adesão terapêutica de pacientes com diabetes mellitus que utilizam insulina, analisando o uso da insulina, o controle glicêmico e o armazenamento das insulinas, bem como identificar os principais fatores relacionados à possível baixa adesão ao tratamento insulínico e relacionar o perfil sociodemográfico desta população. Metodologia: estudo do tipo quali-quantitativo, com abordagem exploratória e descritiva desenvolvido com 30 pacientes diabéticos insulinodependentes que fazem tratamento na Unidade Básica de Saúde em um município da Região dos Vales, no Rio Grande do Sul. Aplicou-se um questionário estruturado como instrumento de pesquisa contendo variáveis sociodemográficas, clínicas, farmacoterapêuticas, laboratoriais e de armazenamento, e um questionário de Medida de Adesão ao Tratamento (MAT) adaptado. Resultados: Teve prevalência no sexo masculino (53,3%), faixa etária entre 60 e 79 anos (66,7%), ensino fundamental incompleto (66,7%). Quanto à insulinoterapia e monitorização glicêmica, 33,3% não seguem a dose ou horário prescrito, 63,3% fazem o rodízio do local de aplicação todos os dias e 53,3% realizam a aferição da glicemia todos os dias. Em relação ao exame de hemoglobina glicada, 66,7% dos pacientes estavam com os resultados acima da meta de controle glicêmico. Com este estudo observou-se que apenas 2 pacientes portadores de DM foram considerados não aderentes à terapia insulínica. Conclusão: Não houve uma associação significativa entre a não adesão e os resultados sociodemográficos e clínicos encontrados. Apesar do número de não aderentes ser baixo, os valores de glicemia em jejum e de hemoglobina glicada se mostraram altos, os pacientes apresentaram diversos sintomas de hipoglicemia e hiperglicemia no último mês e apresentam complicações decorrentes do diabetes, indicando a falta de controle glicêmico.