PERFIL DOS USUÁRIOS DE SERVIÇOS DE REABILITAÇÃO NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDEDOI: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v15i2.3281

• Autor(a) principal: MELO, Tainá Ribas
• Data de Publicação: 2017
• Outros Autores: WEINERT, Luciana Vieira Castilho; Universidade Federal do Paraná, HOSHINO, Melissa Sayuri, MALDANER, Tainara Piontkoski; Universidade Federal do Paraná
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)
• Texto Completo: http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/3281
• topic: Interdisciplinar; saúde coletiva; promoção da saúde; reabilitação; terapia por exercício; promoção da saúde; reabilitação

A organização do Sistema Único de Saúde (SUS) desencadeia um processo de discussão sobre os modelos assistenciais adotados e o planejamento de ações que minimizem a necessidade de reabilitação pela formulação de estratégias de promoção da saúde específicas às características que levaram ao adoecimento da população. Este estudo se justifica na medida em que o direcionamento da atuação profissional e das políticas públicas deve se pautar no conhecimento do perfil dos usuários dos serviços de saúde. Considerando-se este contexto o objetivo desta pesquisa foi analisar a utilização da fisioterapia e verificar a prevalência das patologias relacionadas aos encaminhamentos à reabilitação. O estudo realizado caracteriza-se como analítico observacional transversal e incluiu 1473 usuários de fisioterapia no município de Paranaguá, Paraná, Brasil entre 2006 e 2013. Os dados foram analisados descritivamente e pelos testes estatísticos de qui-quadrado e de diferença entre 2 proporções. A idade média foi de 43 anos, 56.45% do gênero feminino, com maior concentração na faixa etária adulta (13 a 59 anos). Considerando-se o comprometimento funcional e a independência, a maioria possuía afecções de baixa complexidade. Observou-se que aproximadamente 70% demandaram atendimento na área musculoesquelética, 15% na neurológica e 13% na pneumológica. As causas de encaminhamento mais prevalentes foram artrose (11,8%), fraturas (11,7%), acidente vascular encefálico (7,5%) e lombalgia (6,2%). Concluiu-se a necessidade de investimento em políticas públicas para redução das demandas de reabilitação e patologias graves.