ESPIRITUALIDADE E SAÚDE: Estudo Caso-ControleDOI: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v14i2.3456

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Maria Beatriz Andrade Marques; Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR), Belo Horizonte, MG Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MINAS)
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: AMARAL, Lorena Borges Cambraia Barreiros, ALMEIDA, Rinaldo Borges de, GROSSMANN, Soraya de Matos Camargo
Tipo de documento:
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)
Texto Completo: http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/3456
Resumo: A relação entre espiritualidade, religião e saúde tem sido cientificamente estudada, avaliada e documentada. Os objetivos do trabalho foram identificar a influência da espiritualidade no processo de saúde, verificar se a espiritualidade influencia, positivamente, a saúde do indivíduo que nela acredita e comparar se o profissional de saúde tem a mesma espiritualidade da população em geral. O trabalho foi do tipo caso-controle, a partir de uma amostra por conveniência, em municípios da região metropolitana de Belo Horizonte. A amostra de 261 indivíduos foi dividida em dois grupos: (Grupo 1 - casos) profissionais da saúde, 92 indivíduos e (Grupo 2 - controle), população geral, 169 indivíduos, correspondentes a 35,3% e 64,7 % da amostra, respectivamente. Os sujeitos da pesquisa responderam um questionário sobre a influência da espiritualidade e o impacto da mesma no status de saúde. Foram realizadas medidas de associação e risco através do cálculo do OR (Odds Ratio) e do valor de p e foram considerados resultados válidos quando o valor de p foi ≤ 0,05.  Todas as mulheres responderam que a espiritualidade é importante, assim como, 100% dos indivíduos ≥ 60 anos de idade; 255 indivíduos, 97,7% dos participantes, acreditam que a espiritualidade é importante na vida do indivíduo. Houve significância estatística quando se analisou a questão sobre o conhecimento de alguma cura milagrosa e se o indivíduo tem com quem falar sobre assuntos espirituais, apontando que os profissionais de saúde acreditam menos nas curas milagrosas e a população geral tem mais dificuldade em encontrar com quem falar sobre assuntos espirituais, p < 0,001 e p = 0,035, respectivamente. Pode-se considerar que os dois grupos pesquisados e analisados têm similaridades quanto à espiritualidade e a relacionam de maneira positiva com o statusde saúde. As diferenças justificam a necessidade de mais pesquisas sobre a relação entre espiritualidade e saúde, e entre os profissionais da saúde e a população em geral.   
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