CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL DE INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS POTENCIAIS EM PRESCRIÇÕES DA ATENÇÃO PRIMÁRIA DE RIBEIRÃO PRETO - SPDOI: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v15i1.4037

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ZANETTI, Maria Olívia Barboza; Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR), Betim, MG
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: MARCHETTI, Juliana Maldonado, ANDRADE, Regina Célia Garcia de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)
Texto Completo: http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/4037
Resumo: Objetivo. Este estudo transversal visa traçar o perfil de interações medicamentosas potenciais nas prescrições da Atenção Primária à Saúde de Ribeirão Preto - SP, bem como comparar os resultados do modelo de atendimento básico tradicional com a Estratégia de Saúde da Família. Métodos. Para a análise de interações foram incluídas todas as prescrições que continham dois ou mais medicamentos (836 prescrições), alocadas em dois grupos: 744 provenientes do atendimento básico tradicional e 92 da Estratégia de Saúde da Família. A análise de interações potenciais, gravidade e grau de embasamento científico foi realizada por meio de consulta à base de dados do Micromedex®. Resultados. Constatou-se 2037 possíveis interações medicamentosas, contabilizando uma média de 2,5 interações por prescrição (DP = 3,9) no atendimento básico tradicional e de 1,9 (DP = 2,6) na Estratégia de Saúde da Família. Há evidências de que na Estratégia de Saúde da Família há um número menor de interações medicamentosas potenciais por prescrição (p < 0,05). Verificou-se ainda associação positiva entre o número de interações medicamentosas e o número de medicamentos prescritos (p < 0,01). Do total de interações potenciais, 97,2% foram consideradas de severidade moderada ou superior e 58,5% apresentaram embasamento científico bom ou excelente. Conclusão. Embora as prescrições provenientes da Estratégia de Saúde da Família apresentem um número menor de interações, a frequência obtida na Atenção Primária como um todo é preocupante e ainda está muito aquém do ideal.
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