INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE NO DESEMPENHO DE BOMBEIROS PARA O USO DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

• Autor(a) principal: Carvalho, Luiz Gustavo Galrão Silva; Escola de Educação Física da Polícia Militar do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Silva, Marcelo Donizeti; Escola de Educação Física da Polícia Militar do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil, Viana, Fernando Antônio; Escola de Educação Física da Polícia Militar do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil., Pani, Nicolas Falconi; Escola de Educação Física da Polícia Militar do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil, de Souza, Diego Ribeiro; Escola de Educação Física da Polícia Militar do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil, Rodrigues, Guilherme da Silva; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Rodrigues, Karine Pereira; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, dos Santos, Ednei Fernando; Escola de Educação Física da Polícia Militar do Estado de São Paulo. São Paulo, Brasil
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)
• Texto Completo: http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/6546
• topic: Bombeiros; Atletas Táticos; Consumo Máximo De Oxigênio; Equipamento De Proteção Respiratória

O estudo apresenta a importância para o bombeiro obter uma boa capacidade cardiorrespiratória, bem como outras capacidades biomotoras, para o desempenho de suas atividades profissionais.  Este trabalho visa analisar a influência do exercício físico sobre o desempenho de atletas táticos no uso do Equipamento de Proteção Respiratória (EPR). Trata-se de um estudo de campo, realizado com dez bombeiros, voluntários, da Estação de Bombeiros da Casa Verde, região metropolitana do Estado de São Paulo. Foi aplicado o teste T5 de Dabonneville, onde os voluntários deveriam percorrer a maior distância possível com uniforme de educação física, num primeiro momento e posteriormente com Equipamento de Proteção Individual (EPI) e Equipamento de Proteção Respiratória (EPR) completos. Após um programa de treinamento de 2 meses, baseado no protocolo High Intensity Interval Training, foi aplicado a segunda coleta igual o procedimento feito pré intervenção. Como resultado no momento pré intervenção constatou-se que houve efetivamente uma piora na distância percorrida e consequentemente o VO2 máximo foi diminuído quando os bombeiros usavam o EPI de combate a incêndios. Já pós-intervenção verificou-se que o programa se mostrou eficiente no que diz respeito a melhora das funções cardiorrespiratórias. Com isso podemos concluir que o programa aplicado, apesar das limitações encontradas, trouxe melhoras significativas ao desempenho dos profissionais avaliados, aumentando o tempo restante de ar no cilindro, melhora na distância percorrida no teste T5 aplicado, aumento do VO2 máximo, diminuindo a massa corporal e IMC de 70% dos bombeiros participantes do estudo.