ANÁLISE SENSORIAL DO Coffea Arábica L. CAFEINADO E DESCAFEINADO DE PRODUÇÃO ARTESANAL E DE UMA MARCA COMERCIAL
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online) |
Texto Completo: | http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/6525 |
Resumo: | O café é uma bebida extraída a partir do grão torrado, e que vêm popularizando mundialmente seu consumo, conquistando novos nichos de mercado, tais como dos cafés especiais, gourmet, descafeinados, entre outros. O consumo da bebida possui efeito estimulante associado à cafeína, para a qual muitas pessoas apresentam menor tolerância, sendo uma alternativa o café descafeinado ou com baixo teor de cafeína. Neste sentido, no presente estudo foi realizada a torrefação e a descafeinação artesanal dos grãos de café em escala de bancada, e as amostras submetidas a uma análise sensorial. A qualidade do produto e a aceitabilidade mercadológica destas amostras foram comparadas a um produto similar disponível no mercado. Amostras de café artesanal cafeinado mostraram estar em conformidade ao limite estabelecido, diferentemente a amostra de café artesanal descafeinado não atendeu a especificação e foi considerado um café com baixo teor de cafeína. Participaram voluntariamente 50 julgadores nos testes sensoriais (Teste afetivo, Teste de ordenação, Perfil dos julgadores). Como resultado, as amostras comerciais apresentaram maiores índices de indiferença nos testes, e o café artesanal descafeinado a menor preferência dos julgadores. Em contrapartida, o café artesanal cafeinado apresentou maior aceitabilidade no teste de preferência e intenção de compra, porém não foi o mais aceito no Teste de ordenação (visual do pó). Essa discordância entre estes dois testes está intrinsecamente relacionada à aparência e cor esperada para o produto, que de forma equivocada associa as amostras mais escuras (comerciais) a uma maior qualidade da bebida. |
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ANÁLISE SENSORIAL DO Coffea Arábica L. CAFEINADO E DESCAFEINADO DE PRODUÇÃO ARTESANAL E DE UMA MARCA COMERCIALAnálise sensorial; Café; Teste Afetivo; Teste de Ordenação; Preferência e Intenção de Compra.O café é uma bebida extraída a partir do grão torrado, e que vêm popularizando mundialmente seu consumo, conquistando novos nichos de mercado, tais como dos cafés especiais, gourmet, descafeinados, entre outros. O consumo da bebida possui efeito estimulante associado à cafeína, para a qual muitas pessoas apresentam menor tolerância, sendo uma alternativa o café descafeinado ou com baixo teor de cafeína. Neste sentido, no presente estudo foi realizada a torrefação e a descafeinação artesanal dos grãos de café em escala de bancada, e as amostras submetidas a uma análise sensorial. A qualidade do produto e a aceitabilidade mercadológica destas amostras foram comparadas a um produto similar disponível no mercado. Amostras de café artesanal cafeinado mostraram estar em conformidade ao limite estabelecido, diferentemente a amostra de café artesanal descafeinado não atendeu a especificação e foi considerado um café com baixo teor de cafeína. Participaram voluntariamente 50 julgadores nos testes sensoriais (Teste afetivo, Teste de ordenação, Perfil dos julgadores). Como resultado, as amostras comerciais apresentaram maiores índices de indiferença nos testes, e o café artesanal descafeinado a menor preferência dos julgadores. Em contrapartida, o café artesanal cafeinado apresentou maior aceitabilidade no teste de preferência e intenção de compra, porém não foi o mais aceito no Teste de ordenação (visual do pó). Essa discordância entre estes dois testes está intrinsecamente relacionada à aparência e cor esperada para o produto, que de forma equivocada associa as amostras mais escuras (comerciais) a uma maior qualidade da bebida.ABECUniversidade Estadual do Oeste do Paraná, Universidade Tecnológica Federal do Paraná.Seleme, Maria Victória Colle; Universidade Estadual do Oeste do Paraná.Reckziegel, Camila Gabrieli; Universidade Estadual do Oeste do Paraná.Veit, Márcia Teresinha; Universidade Estadual do Oeste do Paraná.Signor, Altevir; Universidade Estadual do Oeste do Paraná.Palácio, Soraya Moreno; Universidade Estadual do Oeste do Paraná.Gonçalves, Gilberto da Cunha; Universidade Tecnológica Federal do Paraná.Barbieri, Jéssica Caroline Zanette; Universidade Estadual do Oeste do Paraná.2022-12-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/652510.5892/ruvrd.v21i1.6525Revista da Universidade Vale do Rio Verde; v. 21, n. 1 (2022): Fluxo Contínuo; 1-132236-53621517-027610.5892/ruvrd.v21i1reponame:Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)instname:Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR)instacron:UVRVporhttp://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/6525/pdf_1128http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/downloadSuppFile/6525/63710.5892/ruvrd.v21i1.6525.g1095224110.5892/ruvrd.v21i1.6525.s637Direitos autorais 2022 Revista da Universidade Vale do Rio Verdeinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-12-22T19:04:56Zoai:ojs.teste.unincor.br:article/6525Revistahttp://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/indexPRIhttp://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/oairevistaunincor@unincor.edu.br2236-53621517-0276opendoar:2022-12-22T19:04:56Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online) - Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR)false |
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