LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DA ADESÃO AO TRATAMENTO ANTI-HIPERTENSIVO POR PACIENTES USUÁRIOS DE UNIDADES DE SAÚDE DE ALFENAS, MINAS GERAISDOI: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v14i2.2762

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ALVES, Renata Santos; Graduanda na Universidade José do Rosário Vellano (UNIFENAS)
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: FLORÊNCIO, Lívia Caramaschi; Graduanda na Universidade José do Rosário Vellano, CERDEIRA, Cláudio Daniel; UNIFAL-MG, SANTOS, Gérsika Bitencourt; Professora da UNIFENAS
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)
Texto Completo: http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/2762
Resumo: Neste estudo foram avaliados pacientes hipertensos cadastrados em doze unidades de saúde do município de Alfenas-MG, com o objetivo de verificar a adesão ao tratamento medicamentoso e fazer uma análise situacional desses pacientes. A coleta de dados foi realizada mediante visita domiciliar aos pacientes, os quais responderam a um questionário e tiveram a pressão arterial (PA) aferida. A adesão ao tratamento medicamentoso foi avaliada no questionário por meio do teste proposto por “Morisky” e, seguindo adaptações do “MINICHAL”, a qualidade de vida dos pacientes com hipertensão arterial sistêmica (HAS), sob terapia anti-hipertensiva, foi verificada. Entre os 196 pacientes hipertensos entrevistados (52,04% do sexo feminino e 47,96% do masculino), a faixa etária com maior número de hipertensos foi a de idosos (≥60 anos), correspondendo a 68,36% dos entrevistados, tendo grande parte dos avaliados declarados possuírem baixa escolaridade. Apenas 48,98% do total de entrevistados foram considerados aderentes ao tratamento anti-hipertensivo e 55,10% dos pacientes e queixaram-se de boca seca, 26,53% relataram dor no peito sem esforço físico e 36,23% reportaram a ocorrência de adormecimento ou formigamento. Quanto à aferição da PA, 58,67% dos pacientes avaliados apresentaram PA entre ideal a normal-alta e 41,32% entre estágio 1 e hipertensão arterial sistólica isolada. Devidos às diferenças etárias, sociobiológico, socioeconômico, sociocultural e educacionais entre os entrevistados, pode-se inferir que existe uma carência de atendimento mais efetivo e individualizado nas unidades de saúde avaliadas, contribuindo sobremaneira com o elevado número de pacientes aderentes ao tratamento anti-hipertensivo (51,02%). Portanto, estes dados devem ser considerados visando aumentar os índices de adesão ao tratamento anti-hipertensivo por parte dos usuários.
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