DETERMINAÇÃO DE ALCALOIDES, LECTINA E TOXICIDADE SOB NÁUPLIOS DE Artemia sp. DO EXTRATO AQUOSO DE SEMENTES DE Crotalaria ochroleuca

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marques, Francisco Maick dos Santos; Centro Universitário Inta (UNINTA)
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Martins, Maria Gleiciane de Queiroz; Centro Universitário Inta (UNINTA), Pereira, Antônio Mateus Gomes; Centro Universitário Inta (UNINTA), Oliveira, Messias Vital de; Universidade Federal do Ceará (UFC), Cajazeiras, João Batista; Centro Universitário Inta (UNINTA)
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)
Texto Completo: http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/6381
Resumo: O gênero Crotalaria, pertencente a família Leguminosae, é utilizado principalmente por agricultores para fins de adubação e controle de fitonematóides, sendo a Crotalaria ochroleuca, uma das espécies mais utilizadas. Porém, essas plantas podem ser tóxicas tanto para animais quanto para os seres humanos, seja devido a presença de alcaloides ou de outras moléculas, como as lectinas. O presente trabalho teve como objetivo determinar quantitativamente alcaloides e proteínas em sementes de C. ochroleuca, identificar preliminarmente a presença de lectina e realizar um ensaio de toxicidade. O teor de alcaloides totais foi determinado por volumetria, a concentração proteica do extrato foi determinada pelo método de Bradford, a identificação da lectina foi realizada através da atividade hemaglutinante e o ensaio de toxicidade foi realizado sob náuplios de Artemia sp. As sementes de C. ochroleuca apresentaram um teor de 2,01% e 2,18 mg.mL-1 de alcaloides e proteínas totais, respectivamente. A atividade hemaglutinante resultou em 1.024 U.H.mL-1. O extrato aquoso das sementes demostrou-se tóxico contra os crustáceos testados, uma vez que apresentou LC50 de 500 μg.mL-1. Portanto, foi possível quantificar o teor de alcaloides e proteínas totais de sementes de C. ochroleuca, identificar a presença de uma possível lectina, bem como verificar o potencial tóxico sob Artemia sp. Ademais, são necessários mais estudos para identificação do agente tóxico, seja uma lectina, alcaloide ou um possível sinergismo entre os dois. Posteriormente, estudos de caracterização molecular e dos mecanismos de ação poderão colaborar para o desenvolvimento de algum produto com aplicação biotecnológica.
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