Prevalência da Paracoccidioidomicose em pacientes diagnosticados no Hospital Araújo Jorge em Goiânia-Goiás, Brasildoi: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrv.2012.101.167177

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: FERREIRA, Sara de Paula; Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: SANTOS, Rodrigo da Silva; Universidade de São Paulo, PAULA, Leonardo Barcelos de; Universidade de São Paulo, REIS, Angela Adamski da Silva; Universidade Federal de Goiás
Tipo de documento:
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)
Texto Completo: http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/526
Resumo: O fungo Paracoccidioides brasiliensis é um patógeno humano com ampla distribuição na América Latina. O fungo causa a paracoccidioidomicose quando propágulos da fase miceliana atingem os pulmões do hospedeiro. O presente estudo analisou os aspectos clínico-patológicos de pacientes diagnosticados com PCM no Serviço de Anatomia Patológica (SAP) do Hospital Araújo Jorge em Goiânia-Goiás, no período de 2000 a 2006. Os casos analisados foram levantados a partir de livros de registro do SAP e os dados clínico-patológicos obtidos a partir dos respectivos laudos médicos. Foram diagnosticados 77 casos de PCM, dos quais 94,8% eram pacientes do sexo masculino e 5,2% do sexo feminino. A faixa etária de maior incidência identificada está entre os 40 e 60 anos de idade. Quanto à localização das lesões, os maiores percentuais de casos foram encontrados na cavidade oral (25,97%), na laringe (12,98%), em linfonodos (10,38%), na língua (7,79%), na pele (6,49%) e no lábio (5,19%). Em relação à distribuição anual, o maior número de casos (18), foi detectado no ano 2000. A PCM não é objeto de vigilância epidemiológica rotineiramente, e os casos diagnosticados no Hospital Araújo Jorge não são devidamente informados, por não dispor de instrumento de prevenção e por ser especializado preferencialmente no tratamento oncológico. No Brasil, tem-se registro de mais de 50 casos de PCM associados à AIDS o que coloca essa infecção como mais um indicador da síndrome. 100 anos após a sua descrição, a paracoccidioidomicose segue sendo uma enfermidade que requer considerações, interesse continuado e abordagem multidisciplinar.
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