Água purificada para laboratório: qualidade microbiológica, formação de biofilme e uso do ozônio como sanificante alternativodoi: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrv.2012.102.260269

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: CARVALHO, Patrícia Lunardelli Negreiros de; Universidade Federal de Alfenas
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: ABJAUDE, Samir Antonio Rodrigues; Universidade Federal de Alfenas, HIPOLITO, Taciane Maira Magalhães; Universidade Federal de Alfenas, LOPES, Antônio dos Reis; Universidade Federal de Alfenas, NASCIMENTO, Luiz Carlos do; Universidade Federal de Alfenas, VEIGA, Sandra Maria Oliveira Morais; Universidade Federal de Alfenas
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)
Texto Completo: http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/696
Resumo: A purificação da água utilizada em laboratórios e estabelecimentos de saúde é realizada por diferentes métodos, dependendo da sua finalidade. A presença de micro-organismos é permitida na mesma, desde que estejam dentro de limites especificados na legislação vigente e não sejam patogênicos. Assim, este trabalho avaliou a qualidade da água proveniente de equipamentos purificadores (destiladores e deionizadores), quanto aos agentes formadores de biofilmes. Também foram examinados fatores interferentes (mangueira, resina e água de abastecimento do equipamento) e a ação sanificante do ozônio sobre os micro-organismos isolados. Investigaram-se Pseudomonas, aeróbios mesófilos (AM) e fungos filamentosos e leveduras (FFL). Constatou-se que todas as amostras de água de deionizadores apresentaram quantificação de AM fora dos padrões recomendados. Adicionalmente, 60% das amostras apresentaram FFL e Pseudomonas aeruginosa. Apenas uma amostra de água destilada (estocada por mais de 24h) evidenciou valores de AM > 10 UFC/mL bem como P. aeruginosa. Nas resinas detectaram-se AM (m=1,75x102UFC/cm2), P. aeruginosa (m=2,03x102UFC/100cm2) e FFL (m=2,5x101UFC/cm2). Encontraram-se quantidades elevadas de AM (m=7,0x101UFC/cm2), FFL (m=2,5x103UFC/cm2) e P. aeruginosa (m=1,0x103UFC/100cm2) em 66,67% das mangueiras dos destiladores. Verificou-se contaminação da água após o processo de purificação (passagem pela resina), principalmente nos deionizadores, uma vez que a análise da qualidade da água que os abastecia estava dentro do permitido pela legislação vigente. Quanto aos micro-organismos isolados, o ozônio foi capaz de diminuir 9 ciclos log em 5 segundos. Portanto, o uso de água purificada e ozonizada se torna uma opção interessante e prática como sanificante alternativo.
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