ENDODONTIA REGENERATIVA: ALTERAÇÃO DE PARADIGMA NO TRATAMENTO DE DENTES NECROSADOS
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , , |
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Título da fonte: | Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online) |
Texto Completo: | http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/4908 |
Resumo: | Durante o desenvolvimento da dentição o traumatismo dentário pode resultar em necrose pulpar e levar a uma perda prematura dos dentes permanentes. Dentes com ápices imaturos apresentam desafios na limpeza e modelagem dos canais, na obturação e possibilidade de fraturas radiculares devido a paredes finas ou enfraquecidas da raiz.. Comumente a apicificação é realizada com trocas da pasta de hidróxido de cálcio ou a criação de uma barreira apical com agregado trióxido mineral (MTA). Apesar de ser a terapia mais empregada, essa apenas promove o fechamento apical, não estimulando o término do desenvolvimento radicular o que acarretará na persistência de um dente enfraquecido e com um prognóstico desfavorável. A revascularização pulpar pode ser considerada atualmente como uma alternativa terapêutica à apicificação e é indicado para casos de necrose pulpar em dentes jovens. Neste estudo observou-se que a revascularização pulpar trata-se de um tratamento promissor que possibilita tanto o fechamento apical quanto o término do desenvolvimento radicular. A técnica consiste na desinfecção do sistema de canais radiculares, seguido de estímulos de sangramento da região periapical, para formação de coágulo e células indiferenciadas no interior do canal, induzindo a reparação tecidual. Portanto, a endodontia regenerativa apresenta vantagens, porém como é um tratamento relativamente novo, pouco se sabe sobre seus efeitos em longo prazo devendo ser submetida a maiores estudos laboratoriais e clínicos, afim de que as dúvidas existentes sejam esclarecidas e o tratamento seja aprimorado visando o melhor prognóstico para os pacientes. |
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ENDODONTIA REGENERATIVA: ALTERAÇÃO DE PARADIGMA NO TRATAMENTO DE DENTES NECROSADOSEndodontia. Traumatismo dentário. Revascularização pulpar.Durante o desenvolvimento da dentição o traumatismo dentário pode resultar em necrose pulpar e levar a uma perda prematura dos dentes permanentes. Dentes com ápices imaturos apresentam desafios na limpeza e modelagem dos canais, na obturação e possibilidade de fraturas radiculares devido a paredes finas ou enfraquecidas da raiz.. Comumente a apicificação é realizada com trocas da pasta de hidróxido de cálcio ou a criação de uma barreira apical com agregado trióxido mineral (MTA). Apesar de ser a terapia mais empregada, essa apenas promove o fechamento apical, não estimulando o término do desenvolvimento radicular o que acarretará na persistência de um dente enfraquecido e com um prognóstico desfavorável. A revascularização pulpar pode ser considerada atualmente como uma alternativa terapêutica à apicificação e é indicado para casos de necrose pulpar em dentes jovens. Neste estudo observou-se que a revascularização pulpar trata-se de um tratamento promissor que possibilita tanto o fechamento apical quanto o término do desenvolvimento radicular. A técnica consiste na desinfecção do sistema de canais radiculares, seguido de estímulos de sangramento da região periapical, para formação de coágulo e células indiferenciadas no interior do canal, induzindo a reparação tecidual. Portanto, a endodontia regenerativa apresenta vantagens, porém como é um tratamento relativamente novo, pouco se sabe sobre seus efeitos em longo prazo devendo ser submetida a maiores estudos laboratoriais e clínicos, afim de que as dúvidas existentes sejam esclarecidas e o tratamento seja aprimorado visando o melhor prognóstico para os pacientes.ABECSantos, Bianca Caroline Amaral; Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR), Betim, MGHonório, Letícia Camila BarretoJorge, Kelly OlivaLage, Carolina FreitasModesto, Túlio CésarMagalhães, Sérgio Ricardo2018-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/490810.5892/ruvrd.v16i1.4908Revista da Universidade Vale do Rio Verde; v. 16, n. 1 (2018)2236-53621517-027610.5892/ruvrd.v16i1reponame:Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)instname:Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR)instacron:UVRVporhttp://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/4908/369810.5892/ruvrd.v16i1.4908.g3698Direitos autorais 2021 Revista da Universidade Vale do Rio Verdeinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-06-18T10:47:15ZRevistahttp://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/indexPRI |
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