MUSICOTERAPIA COMO FERRAMENTA TERAPÊUTICA NO SETOR DA SAÚDE: UMA REVISÃO SISTEMÁTICAdoi: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v12i2.1739

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Marilise Fátima de
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: OSELAME, Gleidson Brandão, NEVES, Eduardo Borba, OLIVEIRA, Elia Machado de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)
Texto Completo: http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/1739
Resumo: Dentre as terapias complementares e integrativas mais usadas destaca-se a música como recurso terapêutico, promovendo alterações físicas, mentais e sociais, repercutindo na recuperação e resposta ao tratamento de diversas enfermidades. Neste sentido, objetivou-se identificar as especialidades do setor da saúde em que a musicoterapia vem sendo aplicada como ferramenta terapêutica e seus benefícios. Tratou-se de um estudo de revisão sistemática realizada na base de dados do Scientific Electronic Library Online (Scielo), Literatura Latina Americana em Ciência de Saúde (LILACS) e Base de Dados de Enfermagem (BDENF), utilizando-se o descritor “musicoterapia”. Observou-se o uso da música nas especialidades: Ginecologia, obstetrícia e neonatologia (n=3); Nefrologia (n=1); Otorrinolaringologia (n=2); Cardiologia (n=3); Neurologia (n=1); Pediatria (n=1) e Oncologia e cuidados paliativos (n=4).  Emergiram ainda estudos que apontavam os benefícios da música (n= 4). Os estudos demonstraram que a musicoterapia proporciona sensações de alegria, felicidade, bem-estar, relaxamento, mudança de rotina, entretenimento, redução de sintomas, recordações positivas, companhia e sensação de passagem mais rápida do tempo. Quando aplicada em pacientes terminais e familiares, demonstrou que a utilização da música promove a comunicação e melhora o relacionamento interpessoal entre o doente e sua família. A arte da terapêutica da musicoterapia traz a possibilidade da inovação no atendimento proporcionando qualidade de vida na evolução do tratamento. Portanto, a musicoterapia pode ser uma alternativa eficaz, independente do profissional que a empregue.
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