EFEITOS DA BIOMEMBRANA DE LÁTEX DE SERINGUEIRA NA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS EXPERIMENTAIS EM COELHOSDOI: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v14i2.3344
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Data de Publicação: | 2016 |
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Título da fonte: | Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online) |
Texto Completo: | http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/3344 |
Resumo: | Na literatura, há relatos de que um novo biomaterial originado de planta, a membrana de látex natural de seringueira (Hevea brasiliensis), teria efeitos de estimulação de angiogênese e melhoria da cicatrização de feridas. Este trabalho estudou os efeitos deste biomaterial sobre a cicatrização de feridas experimentais em orelhas de coelhos albinos, segundo o modelo de Ahn e Mustoe (1990). Foram usados quatro coelhos albinos machos, com idade de 1,5 ano e peso entre 2.560 e 2.720 g. Após anestesia com xilazina intramuscular e tricotomia da face interna das orelhas, foram realizadas, com um punch circular de 5 mm de diâmetro, quatro feridas em cada orelha, de espessura cutânea total, perfazendo um total de 32 feridas. Em cada orelha, a Ferida 1 foi o controle, recebendo tratamento apenas com solução de cloreto de sódio a 0,9%. A Ferida 2 foi coberta por um segmento circular de látex, extraído de luva cirúrgica esterilizada, tendo o mesmo diâmetro da ferida. A Ferida 3 foi coberta por um segmento circular de biomembrana de látex (Biocure®), também com o mesmo diâmetro. Nas Feridas 2 e 3, o curativo foi fixado com fita microporosa. As Feridas 1 a 3 tiveram seus curativos feitos diariamente por sete dias. A Ferida 4 foi coberta por segmento circular de biomembrana de látex (Biocure®), fixada com fita microporosa e retirado somente no final dos sete dias. Os animais foram colocados em gaiolas individuais e observados clinicamente, diariamente, durante sete dias, recebendo água potável e ração ad libitum. Ao final dos sete dias, os animais foram sacrificados por anestesia em dose letal. As áreas com os ferimentos foram removidas das orelhas e fixadas em formaldeído a 10%. De cada ferida, confeccionaram-se cortes histológicos corados com hematoxilina-eosina (HE). Fez-se análise histológica, que quantificou a epitelização, a inflamação e a granulação. Os resultados foram tabulados e analisados estatisticamente (análise de variância e teste de Tukey, p < 0,05). Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos. Concluiu-se que, neste trabalho, a biomembrana de látex natural de seringueira não teve efeitos significantes sobre a cicatrização de feridas experimentais em orelhas de coelhos. |
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EFEITOS DA BIOMEMBRANA DE LÁTEX DE SERINGUEIRA NA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS EXPERIMENTAIS EM COELHOSDOI: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v14i2.3344Biomaterial. Ferimento. Angiogênese.Na literatura, há relatos de que um novo biomaterial originado de planta, a membrana de látex natural de seringueira (Hevea brasiliensis), teria efeitos de estimulação de angiogênese e melhoria da cicatrização de feridas. Este trabalho estudou os efeitos deste biomaterial sobre a cicatrização de feridas experimentais em orelhas de coelhos albinos, segundo o modelo de Ahn e Mustoe (1990). Foram usados quatro coelhos albinos machos, com idade de 1,5 ano e peso entre 2.560 e 2.720 g. Após anestesia com xilazina intramuscular e tricotomia da face interna das orelhas, foram realizadas, com um punch circular de 5 mm de diâmetro, quatro feridas em cada orelha, de espessura cutânea total, perfazendo um total de 32 feridas. Em cada orelha, a Ferida 1 foi o controle, recebendo tratamento apenas com solução de cloreto de sódio a 0,9%. A Ferida 2 foi coberta por um segmento circular de látex, extraído de luva cirúrgica esterilizada, tendo o mesmo diâmetro da ferida. A Ferida 3 foi coberta por um segmento circular de biomembrana de látex (Biocure®), também com o mesmo diâmetro. Nas Feridas 2 e 3, o curativo foi fixado com fita microporosa. As Feridas 1 a 3 tiveram seus curativos feitos diariamente por sete dias. A Ferida 4 foi coberta por segmento circular de biomembrana de látex (Biocure®), fixada com fita microporosa e retirado somente no final dos sete dias. Os animais foram colocados em gaiolas individuais e observados clinicamente, diariamente, durante sete dias, recebendo água potável e ração ad libitum. Ao final dos sete dias, os animais foram sacrificados por anestesia em dose letal. As áreas com os ferimentos foram removidas das orelhas e fixadas em formaldeído a 10%. De cada ferida, confeccionaram-se cortes histológicos corados com hematoxilina-eosina (HE). Fez-se análise histológica, que quantificou a epitelização, a inflamação e a granulação. Os resultados foram tabulados e analisados estatisticamente (análise de variância e teste de Tukey, p < 0,05). Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos. Concluiu-se que, neste trabalho, a biomembrana de látex natural de seringueira não teve efeitos significantes sobre a cicatrização de feridas experimentais em orelhas de coelhos.ABECROSA, João Paulo Pereira; Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR), Betim, MG2016-09-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/334410.5892/ruvrd.v14i2.3344Revista da Universidade Vale do Rio Verde; v. 14, n. 2 (2016); 821-8402236-53621517-027610.5892/ruvrd.v14i2reponame:Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)instname:Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR)instacron:UVRVporhttp://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/3344/259210.5892/ruvrd.v14i2.3344.g2592Direitos autorais 2021 Revista da Universidade Vale do Rio Verdeinfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-08-05T22:04:36ZRevistahttp://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/indexPRI |
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