CONTROLE DE QUALIDADE DE QUEBRA PEDRA (PHYLLANTHUS NIRURI L.) COMERCIALIZADAS EM CASA DE PRODUTOS NATURAIS EM UM MUNICÍPIO BAIANO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: dos Santos, Elba Brito; Faculdade Maria Milza
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: de Brito, Noelma Miranda, de Oliveira, Vânia Jesus dos Santos, Mascarenhas, Lavinia dos Santos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)
Texto Completo: http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/5690
Resumo: O uso de plantas medicinais com fins terapêuticos é utilizado como uma alternativa para o alívio de dores e doenças pela população no geral. Em virtude desta demanda, a preocupação com a forma de exposição dos fitoterápicos no mercado tornou-se ainda maior. Com base neste contexto o objetivo da pesquisa foi avaliar a qualidade de chás a base de quebra-pedra (P. nirurri L.) comercializados por dois fabricantes em um município baiano, através de parâmetros contidos na Farmacopéia Brasileira (2010) e literatura específica. Foram compradas oito amostras comercializadas por dois fabricantes diferentes em uma casa de produtos naturais. Com essas amostras foram realizados teste de pureza, análise do rótulo, analise do teor de cinzas, determinação do teor de umidade e análise microbiológica de bactérias aeróbicas e fungos filamentosos. Na análise de impurezas as amostras dos chás de quebra pedra dos dois fabricantes foram reprovadas. A maioria das amostras dos fabricantes foram aprovadas quanto ao teor de umidade. Para análise de cinzas a percentagem alcançada estava em desacordo com o recomendado. Em relação aos testes microbiológicos, pode-se verificar que para as análises de bactérias aeróbicas, as amostras dos dois fabricantes estavam fora das especificações recomendadas, porém dentro dos limites aceitáveis para fungos filamentosos. As análises realizadas nesta pesquisa demonstraram que existe pouca influência da legislação brasileira sobre a rotulagem e demais parâmetros avaliados. Não existe a viabilidade com relação ao consumo e a comercialização destes chás, além da necessidade de uma fiscalização por parte dos órgãos competentes.O uso de plantas medicinais com fins terapêuticos é utilizado como uma alternativa para o alívio de dores e doenças pela população no geral. Em virtude desta demanda, a preocupação com a forma de exposição dos fitoterápicos no mercado tornou-se ainda maior. Com base neste contexto o objetivo da pesquisa foi avaliar a qualidade de chás a base de quebra-pedra (P. nirurri L.) comercializados por dois fabricantes em um município baiano, através de parâmetros contidos na Farmacopéia Brasileira (2010) e literatura específica. Foram compradas oito amostras comercializadas por dois fabricantes diferentes em uma casa de produtos naturais. Com essas amostras foram realizados teste de pureza, análise do rótulo, analise do teor de cinzas, determinação do teor de umidade e análise microbiológica de bactérias aeróbicas e fungos filamentosos. Na análise de impurezas as amostras dos chás de quebra pedra dos dois fabricantes foram reprovadas. A maioria das amostras dos fabricantes foram aprovadas quanto ao teor de umidade. Para análise de cinzas a percentagem alcançada estava em desacordo com o recomendado. Em relação aos testes microbiológicos, pode-se verificar que para as análises de bactérias aeróbicas, as amostras dos dois fabricantes estavam fora das especificações recomendadas, porém dentro dos limites aceitáveis para fungos filamentosos. As análises realizadas nesta pesquisa demonstraram que existe pouca influência da legislação brasileira sobre a rotulagem e demais parâmetros avaliados. Não existe a viabilidade com relação ao consumo e a comercialização destes chás, além da necessidade de uma fiscalização por parte dos órgãos competentes.
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