ANÁLISE SOBRE O GRAU DE MATURIDADE EM GESTÃO DA INOVAÇÃO EM EMPRESAS DO SETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DE MINAS GERAIS doi: http://dx.doi.org/10.5892/RUVRV.91.1937

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: NASCIMENTO, Paulo Francisco Gonçalves do
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: de VASCONCELOS, Maria Celeste Reis Lobo; Fundação Pedro Leopoldo (Minas Gerais)
Tipo de documento:
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)
Texto Completo: http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/71
Resumo:  As empresas do setor de tecnologia da informação (TI) são bastante dependentes da inovação. A criação de novos produtos ou processos ou as melhorias em produto ou processos já existente podem e devem ser utilizados como uma forma de criar um diferencial estratégico perante os concorrentes. O mercado de TI vem crescendo constantemente nos últimos anos e este crescimento demanda que as empresas melhor se organizem no sentido de desenvolver estratégias de inovação ou melhorar suas estratégias atuais. Uma vez que a distinção entre empresas inovadoras e empresas não inovadoras não se resume somente ao montante de dinheiro investido em pesquisa e desenvolvimento, torna-se necessário a análise destas empresas através de indicadores que, quando combinados, possam distinguir as organizações que utilizam a inovação como uma forma de se diferenciar no acirrado mercado de tecnologia. Este trabalho teve como principal finalidade identificar e analisar o grau de maturidade em gestão da inovação das empresas de TI do Estado de Minas Gerais. O estudo avaliou, através de uma pesquisa descritiva, 53 empresas do setor de Tecnologia da Informação no Estado. A avaliação foi feita através de cinco grupos de indicadores: indicadores de entrada (recursos financeiros, físicos ou humanos investidos em inovação), indicadores de saída (resultados mensuráveis que analisam quantitativamente o retorno da inovação), formas de inovação (maneira como ocorre a inovação na empresa), fontes de inovação (stakeholders que suportam o processo de inovação colaborando com seu desenvolvimento) e impactos da inovação (o que mudou na empresa a partir do momento da adoção de gestão de inovação). Com base na metodologia aplicada, as empresas foram classificadas em "Pouco Inovadoras", "Medianamente Inovadoras" e "Inovadoras". Os resultados mostraram que a grande maioria das empresas pesquisadas se enquadra na categoria de "Medianamente Inovadoras". Isto significa que estas empresas já possuem processos de fomento e controle de suas inovações, porém precisam se aprimorar para que consigam obter maior retorno financeiro com a adoção de práticas inovadoras. Para estas empresas, apenas uma pequena parte do faturamento advém de inovações e, ainda, pouco deste faturamento é investido em pesquisa e desenvolvimento, com o objetivo de retroalimentar o processo. A pesquisa apontou, ainda, alguns indicadores de gestão da inovação que devem ser desenvolvidos nas organizações pesquisadas como, por exemplo, o número de pessoas alocadas diretamente em atividades de P&D, as alianças com instituições de ensino e pesquisa e a utilização da ouvidoria de clientes como fonte de inovação.  
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