ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA HANSENÍASE NO MUNICÍPIO DE RERIUTABA - CEARÁ, 2001 A 2016

• Autor(a) principal: Albuquerque, Amanda Maria Chaves; Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA)
• Data de Publicação: 2018
• Outros Autores: Moreira, Jailson Brito Lopes; Santa Casa de Misericórdia de Sobral, Farias, Maria Lúcia Ribeiro de, Nogueira, Naiana Feitosa, Araújo, Antonia Eliane de, Carvalho, Lucineide Paulo de, Amaral, Vitória Ferreira do, Neto, Francisco Rosemiro Guimarães Ximenes; Universidade Estadual Vale do Acaraí (UVA)
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)
• Texto Completo: http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/4968
• topic: Hanseníase. Epidemiologia. Doenças Endêmicas.

O presente estudo objetiva realizar análise epidemiológica e operacional da hanseníase a partir da base de dados municipal. Alicerçado em uma pesquisa descritiva, de série temporal, retrospectiva e de base documental, com casos notificados no período de primeiro de janeiro de 2001 a 31 de dezembro de 2016, na base de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), da Secretaria Municipal da Saúde de Reriutaba, obtendo 118 casos notificados e residentes no município. Os casos novos de hanseníase da série histórica apontam o seguinte: 74,6% são multibacilares; 100% (118) dos contatos foram examinados; 58,4% (69) são do sexo masculino; 2,5% (três) são de menores de 15 anos; 35,6% (42) de adultos jovens e medianos, em plena idade produtiva, e 28,8% (34) em idosos com 65 e mais anos. O coeficiente de detecção varia de média (0,47) para hiperendemicidade (8,95). Os resultados evidenciaram a necessidade do município de reavaliar as ações que vêm sendo realizadas e planejar novas estratégias, com o objetivo de corrigir os erros e reorganizar as ações, para que o processo de combate à doença seja agilizado.