O USO DE CÉLULAS-TRONCO MESENQUIMAIS COMO NOVA PERSPECTIVA DE TRATAMENTO PARA HEMOFILIA B doi: http://dx.doi.org/10.5892/RUVRV.91.239257

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: FERNANDES, Andrielle de Castilho; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Departamento de Clínica Médica.Universidade de São Paulo; Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Terapia Celular (INCTC).
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: ALMEIDA, Danilo Candido de; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Departamento de Clínica Médica., OLIVEIRA, Lucinei Roberto de; Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR).
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)
Texto Completo: http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/91
Resumo: A Hemofilia B é uma doença genética ligada ao cromossomo X e consiste na deficiência do fator IX (FIX) da coagulação sanguínea. Clinicamente, essa doença é caracterizada por episódios de sangramento principalmente nos músculos, articulações e tecidos moles. O tratamento se dá pela terapia de reposição do FIX derivado do plasma (pdFIX) ou FIX humano recombinante (rhFIX). As inconvenientes infusões intravenosas, juntamente com o alto custo dos pdFIX e/ou rhFIX, incentivaram o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas que permitissem resultados mais estáveis e duradouros. Postulava-se que a terapia gênica, inserção do genes funcional em células e/ou tecidos do paciente, pudesse suprir a necessidade fisiológica do FIX ativo em portador de hemofilia B, contudo as barreiras imunológicas do paciente representaram um grande obstáculo para esta terapia. Logo, os resultados insatisfatórios obtidos com a terapia gênica acrescido da possibilidade de uso terapêutico das células-tronco mesenquimais (CTMs), células consideradas imunoprivilegiadas, direcionou-se as abordagens terapêuticas para a combinação das terapias gênica e celular, ou seja, a manipulação genética de CTMs ex vivo com a finalidade de transplantá-las em hospedeiros, e dessa forma corrigir de forma eficiente e eficaz o fenótipo da hemofilia B. Dessa forma, este artigo revisa as características da hemofilia, os tratamentos disponíveis e as perspectivas para uso de CTMs no tratamento da hemofilia B.
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spelling O USO DE CÉLULAS-TRONCO MESENQUIMAIS COMO NOVA PERSPECTIVA DE TRATAMENTO PARA HEMOFILIA B doi: http://dx.doi.org/10.5892/RUVRV.91.239257Hemofilia B, Fator IX da coagulação sanguínea, células-tronco mesenquimaisA Hemofilia B é uma doença genética ligada ao cromossomo X e consiste na deficiência do fator IX (FIX) da coagulação sanguínea. Clinicamente, essa doença é caracterizada por episódios de sangramento principalmente nos músculos, articulações e tecidos moles. O tratamento se dá pela terapia de reposição do FIX derivado do plasma (pdFIX) ou FIX humano recombinante (rhFIX). As inconvenientes infusões intravenosas, juntamente com o alto custo dos pdFIX e/ou rhFIX, incentivaram o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas que permitissem resultados mais estáveis e duradouros. Postulava-se que a terapia gênica, inserção do genes funcional em células e/ou tecidos do paciente, pudesse suprir a necessidade fisiológica do FIX ativo em portador de hemofilia B, contudo as barreiras imunológicas do paciente representaram um grande obstáculo para esta terapia. Logo, os resultados insatisfatórios obtidos com a terapia gênica acrescido da possibilidade de uso terapêutico das células-tronco mesenquimais (CTMs), células consideradas imunoprivilegiadas, direcionou-se as abordagens terapêuticas para a combinação das terapias gênica e celular, ou seja, a manipulação genética de CTMs ex vivo com a finalidade de transplantá-las em hospedeiros, e dessa forma corrigir de forma eficiente e eficaz o fenótipo da hemofilia B. Dessa forma, este artigo revisa as características da hemofilia, os tratamentos disponíveis e as perspectivas para uso de CTMs no tratamento da hemofilia B.ABECFERNANDES, Andrielle de Castilho; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Departamento de Clínica Médica.Universidade de São Paulo; Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Terapia Celular (INCTC).ALMEIDA, Danilo Candido de; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Departamento de Clínica Médica.OLIVEIRA, Lucinei Roberto de; Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR).2011-07-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/9110.5892/ruvrd.v9i1.91Revista da Universidade Vale do Rio Verde; v. 9, n. 1 (2011); 239-2572236-53621517-027610.5892/ruvrd.v9i1reponame:Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)instname:Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR)instacron:UVRVporhttp://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/91/pdf10.5892/ruvrd.v9i1.91.g129Direitos autorais 2021 Revista da Universidade Vale do Rio Verdeinfo:eu-repo/semantics/openAccess2011-12-14T10:41:41Zoai:ojs.teste.unincor.br:article/91Revistahttp://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/indexPRIhttp://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/oairevistaunincor@unincor.edu.br2236-53621517-0276opendoar:2022-05-31T14:30:23.317840Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online) - Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR)false
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