ATENDIMENTO DE SAÚDE A UM GRUPO DE IDOSOS CADASTRADOS EM UMA CLÍNICA UNIVERSITÁRIA doi: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v12i2.1607

• Autor(a) principal: OLIVEIRA, Aline Neves; Unifal/MG
• Data de Publicação: 2014
• Outros Autores: de Morais FONSECA, Leandra Garcia; UNIS/MG., Pereira CARNEIRO, Patrícia Alves; UNIS/MG, Rodrigues RESCK, Zélia Marilda; UNIFAL/MG
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)
• Texto Completo: http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/1607
• topic: Saúde. Enfermagem.; Saúde do Idoso. Grupo de Idosos. Ensino de Saúde;; Saúde do Idoso

A transição demográfica, vivenciada no Brasil apresenta aos serviços de saúde um importante desafio, já que o aumento da expectativa de vida acarreta maior acometido das condições crônicas em pessoas idosas. Destaca-se o importante papel das universidades, que devem basear a formação em um modelo de atenção em saúde contrário ao modelo biomédico, incluindo o ensino, a pesquisa e a extensão. Este estudo teve como objetivo descrever e analisar as atividades desenvolvidas em um grupo de idosos atendidos em uma Clínica Universitária em uma instituição de ensino no Sul de Minas Gerais. Foi empregada abordagem qualitativa e, a coleta de dados ocorreu no período de maio a junho de 2011, através de entrevista semiestruturada. A análise dos dados se deu sob a análise de conteúdo, com elucidação de três categorias: “A percepção do Envelhecimento pelo Idoso”, “Educação em saúde e mudança no estilo de vida”, e “Os grupos e a interação social entre os idosos”. Os atendimentos de saúde, oferecidos na clínica, possuem como objetivo auxiliar os idosos no controle às condições crônicas, através da educação em saúde e do trabalho em grupo. Entretanto, o perfil das atividades assistenciais e educativas desenvolvidas pelos professores e acadêmicos, é conservador e pauta-se no modelo de educação e assistência biomédico, com difusão de conhecimentos exclusivos da doença, que não mais atende às necessidades de saúde contemporâneas. Assim, a formação dos futuros profissionais de saúde deve ser refletida, já que as condições sociais, demográficas e epidemiológicas demandam novos paradigmas para o ensino e atuação.