REPARAÇÃO DE FERIDAS CUTÂNEAS DE CAMUNGONGOS TRATADAS COM ÓLEO DE PIMENTA LONGA, Piper hispidinervum C.DC doi: http://dx.doi.org/10.5892/RUVRV.91.258276

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: JARDIM, Iara Moreira; Mestre em Biotecnologia (UninCor). Especialista em Gestão Ambiental (PUC Minas). Especialista em Trabalho e Negociação – Qualificação de Gestores (PUC Minas) . Graduada em Ciências Biológicas (Instituto Metodista de Minas Gerais).
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento:
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)
Texto Completo: http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/93
Resumo: A pimenta longa espécie Piper hispidinervum é uma piperácea da flora brasileira, encontrada no vale do Rio Acre. Do óleo essencial desta pimenta predomina o safrol com rendimento deste constituinte em até 5,5% e teores entre 80% à 97% em relação ao peso da ramagem fina. A reconhecida ação inseticida e sinergística confere ao óleo desta pimenta longa alto valor comercial. Tratamentos de doenças venéreas, desordens intestinais, males genito-urinário e cura de reumatismo também foram registrados através de relatos populares. O objetivo deste trabalho foi averiguar a resposta tecidual promovida pela atividade do óleo da Piper hipidinervum, ocorrida em feridas cutâneas de camundongos da espécie Swiss albinus após aplicações diárias de pomada veiculada ao óleo essencial, nas concentrações deste composto em 1,25%, 2,5% e 5%, durante os períodos de quatro, oito e doze dias. O óleo essencial utilizado neste experimento, foi adquirido através de produtor rural, município de Rio Branco estado do Acre, obtido por extração de pimenta longa, espécie Piper hispidinervum, sendo o beneficiamento realizado por meio de arraste de vapor, processo padrão da EMBRAPA/AC, que orienta a produção na região. Durante o tratamento as feridas foram observadas para análise macroscópica, considerando os eventos básicos do processo de reparo em tecido animal “in vivo”. O material de análise, objeto desse estudo, após procedimento cirúrgico, foi acondicionado em solução de formol a 10%, as peças foram seccionadas transversalmente, desidratadas em álccol, diafanizadas em xilol e incluídas em parafina sob a forma de blocos, submetido a microtomia e obtidos cortes de cinco micras de espessura, sendo corado por solução de hematoxilina-eosina(HE). A análise histológica baseou-se nas respostas teciduais: espessamento da crosta, infiltrado inflamatório mononuclear e polimorfonuclear, reepitelização, vasodilatação e hiperemia, edema e fibrosamento, em graus de intensidade: ausente, discreto, moderado e intenso, comparados ao grupo controle, sendo esses avaliados qualitativamente. Os resultados alcançados, resposta tecidual de feridas cutâneas de camundongos revelaram que a proliferação epitelial foi superior ao grupo controle inferindo-se que o material é pode ser capaz de acelerar o processo de reparação tecidual em camundongos, embora o tempo não fosse suficiente para uma avaliação da reparação tecidual completa. Do 8º e, mais acentuadamente no 12º dia, os resultados revelaram características de regressão quanto ao reparo das feridas.
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