Abandono do Tratamento em Psicoterapia: Fatores Sociodemográficos, Institucionais e Clínicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves, Sônia Pimentel
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Fonte, Carla Alexandra, Martins, Libânia Sofia Mendes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Contextos Clínicos
Texto Completo: https://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/article/view/ctc.2020.131.03
Resumo: Apresenta-se um estudo cujo objetivo é analisar as diferenças em termos das variáveis sociodemográficas, institucionais e clínicas entre os clientes que abandonaram precocemente o processo psicoterapêutico e os que se encontram noutra situação (alta, acompanhamento e encaminhamento). Para tal recorreu-se a uma amostra de conveniência de 68 indivíduos, com idades compreendidas entre os 18 e os 86 anos (M=40.3; DP=15.16), atendidos na consulta de adultos de uma clínica pedagógica de Psicologia. Os resultados evidenciam que os participantes que abandonaram precocemente o processo psicoterapêutico são significativamente mais jovens; estão todos eles em situação de dívida em termos de pagamento para com a clínica; não apresentam tantos problemas de saúde; têm em média menos tempo de intervenção e têm em média menos sessões do que aqueles que se encontra noutra situação. Estes dados, ao permitirem traçar o “perfil” daqueles que abandonam precocemente a psicoterapia, possibilitam que o profissional possa ter em consideração variáveis sociodemográficas (e.g., idade), institucionais (e.g., tipo de pagamento) e clínicas (e.g., outros problemas de saúde, tempo de intervenção e número de sessões) que podem carecer de atenção clínica adicional.
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spelling Abandono do Tratamento em Psicoterapia: Fatores Sociodemográficos, Institucionais e ClínicosDropout in Psychotherapy: Socio-demographic, Institutional and Clinical FactorsApresenta-se um estudo cujo objetivo é analisar as diferenças em termos das variáveis sociodemográficas, institucionais e clínicas entre os clientes que abandonaram precocemente o processo psicoterapêutico e os que se encontram noutra situação (alta, acompanhamento e encaminhamento). Para tal recorreu-se a uma amostra de conveniência de 68 indivíduos, com idades compreendidas entre os 18 e os 86 anos (M=40.3; DP=15.16), atendidos na consulta de adultos de uma clínica pedagógica de Psicologia. Os resultados evidenciam que os participantes que abandonaram precocemente o processo psicoterapêutico são significativamente mais jovens; estão todos eles em situação de dívida em termos de pagamento para com a clínica; não apresentam tantos problemas de saúde; têm em média menos tempo de intervenção e têm em média menos sessões do que aqueles que se encontra noutra situação. Estes dados, ao permitirem traçar o “perfil” daqueles que abandonam precocemente a psicoterapia, possibilitam que o profissional possa ter em consideração variáveis sociodemográficas (e.g., idade), institucionais (e.g., tipo de pagamento) e clínicas (e.g., outros problemas de saúde, tempo de intervenção e número de sessões) que podem carecer de atenção clínica adicional.The objective was to analyze differences in terms of socio-demographic, institutional, and clinical variables among clients who dropout the psychotherapeutic process and those who are in another situation (discharge, follow-up, and referral). We used a convenience sample of 68 individuals, aged 18-86 years (M = 40.3; SD = 15.16), who attended the adult consultation of a pedagogical Psychology clinic, was used. The results show that the participants who dropout the psychotherapeutic process are significantly younger; are all in debt in terms of payment to the clinic; do not have as many health problems; have on average less intervention time and have on average fewer sessions than those who find themselves in another situation. These data, by allowing the “profile” of those who leave psychotherapy early, enable the professional to take into account socio-demographic (e.g., age), clinical (e.g., other health problems, time of intervention and number of sessions) and institutional variables (e.g., payment type) that may need additional clinical attention.Unisinos2020-07-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/article/view/ctc.2020.131.0310.4013/ctc.2020.131.03Contextos Clínicos; v. 13 n. 1 (2020): Jan-Abr; 36-591983-3482reponame:Contextos Clínicosinstname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)instacron:Unisinosporhttps://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/article/view/ctc.2020.131.03/60747837Alves, Sônia PimentelFonte, Carla AlexandraMartins, Libânia Sofia Mendesinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-08-07T14:59:30Zoai:ojs2.revistas.unisinos.br:article/19580Revistahttps://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicosPUBhttps://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/oaidfalcke@unisinos.br||periodicos@unisinos.br1983-34821983-3482opendoar:2020-08-07T14:59:30Contextos Clínicos - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)false
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