Convivência do familiar cuidador junto a pessoa com transtorno mental
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Contextos Clínicos |
Texto Completo: | https://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/article/view/ctc.2019.121.12 |
Resumo: | Por muito tempo, os familiares estiveram afastados dos cuidados aos doentes mentais. Com a reforma psiquiátrica, novas medidas privilegiam o tratamento do doente mental em sociedade e a família passou a ter grandes responsabilidades na atenção a esta população. O presente artigo entrevistou 25 cuidadores com idade acima de 18 anos que tinham algum vínculo parental com a pessoa com transtorno mental em um serviço público de atendimento, visando apresentar as vivências e percepções sobre a doença mental e a forma como lidam com o familiar doente. Foram aplicados um questionário sociodemográfico e uma entrevista semiestruturada. Identificou-se que os cuidadores têm grandes dificuldades na compreensão do que é a doença mental e na conciliação da vida pessoal com os cuidados ao familiar com transtorno mental. Evidenciou-se também, as distintas formas de como os familiares lidam com a doença de seu ente. O controle exacerbado de comportamentos dos doentes é muito frequente na tentativa de protegê-los, o que compromete sua autonomia e produz sobrecarga ao cuidador. Palavras-chave: doença mental; cuidador; estratégias de enfrentamento. |
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Convivência do familiar cuidador junto a pessoa com transtorno mentalCoexistence of family caregiver to the person with mental disorderPor muito tempo, os familiares estiveram afastados dos cuidados aos doentes mentais. Com a reforma psiquiátrica, novas medidas privilegiam o tratamento do doente mental em sociedade e a família passou a ter grandes responsabilidades na atenção a esta população. O presente artigo entrevistou 25 cuidadores com idade acima de 18 anos que tinham algum vínculo parental com a pessoa com transtorno mental em um serviço público de atendimento, visando apresentar as vivências e percepções sobre a doença mental e a forma como lidam com o familiar doente. Foram aplicados um questionário sociodemográfico e uma entrevista semiestruturada. Identificou-se que os cuidadores têm grandes dificuldades na compreensão do que é a doença mental e na conciliação da vida pessoal com os cuidados ao familiar com transtorno mental. Evidenciou-se também, as distintas formas de como os familiares lidam com a doença de seu ente. O controle exacerbado de comportamentos dos doentes é muito frequente na tentativa de protegê-los, o que compromete sua autonomia e produz sobrecarga ao cuidador. Palavras-chave: doença mental; cuidador; estratégias de enfrentamento.For a long time, family members were aloof from caring for the mentally ill. With the psychiatric reform, new measures favor the treatment of the mentally ill in society and the family has great responsibilities in the care of this population. The present study interviewed 25 caregivers aged over 18 years of age who had parental relationships with a person with mental disorder, from a public health service, with the objective to present their experiences and perceptions on mental illness and how they deal with the sick family member. A sociodemographic questionnaire and a semi-structured interview were applied. It was identified that caregivers have great difficulties in understanding what mental illness is and in reconciling personal life with care for the family with mental disorder. We also evidenced different ways in which family members deal with the person’s illness. Exacerbated control of patients' behaviors is very frequent when attempting to protect, which in turns compromises their autonomy and overloads the caregiver. Keywords: mental illness; caregiver; coping strategies.Unisinos2019-04-08info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/article/view/ctc.2019.121.1210.4013/ctc.2019.121.12Contextos Clínicos; v. 12 n. 1 (2019): Jan-Abr; 282-3021983-3482reponame:Contextos Clínicosinstname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)instacron:Unisinosporhttps://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/article/view/ctc.2019.121.12/60746848Ramos, Ana CarolinaCalais, Sandra LealZotesso, Marina Cristinainfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-04-08T18:22:23Zoai:ojs2.revistas.unisinos.br:article/14805Revistahttps://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicosPUBhttps://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/oaidfalcke@unisinos.br||periodicos@unisinos.br1983-34821983-3482opendoar:2019-04-08T18:22:23Contextos Clínicos - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)false |
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