Violência nas relações íntimas juvenis: (des)ajustamento psicossocial e estratégias de coping
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Contextos Clínicos |
Texto Completo: | https://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/article/view/ctc.2019.121.01 |
Resumo: | O presente estudo procurou caraterizar as vivências amorosas abusivas de jovens, o (des)ajustamento psicossocial das vítimas e as estratégias de coping utilizadas por estas. Para tal recorreu-se ao Questionário de Vivências Amorosas Abusivas (QVAA) e ao Brief COPE. A amostra final foi constituída por 287 participantes, com idades compreendidas entre os 18 e os 25 anos (M=22.08; DP=1.69), sendo 80.8% do sexo feminino e 19.2% do sexo masculino. Em termos de resultados, 13.9% admitiram perpetrar violência contra o/a namorado/a e 23.7% revelaram ter sofrido algum tipo de abuso íntimo, sendo a agressão psicológica a mais referida pelos/as jovens, tanto ao nível da perpetração (41%) como da vitimação (24.2%). Foi ainda possível apurar que 65% dos/as jovens que admitiram perpetrar atos abusivos foram simultaneamente vítimas. Relativamente às consequências da violência estas manifestam-se principalmente ao nível dos sentimentos e comportamentos dos/as jovens, sendo que as estratégias de coping de tipo ativo foram as mais referenciadas (77.9%) pelas vítimas para fazer face à violência. Os resultados reforçam a necessidade de promoção de um estilo de coping adequado para lidar com as experiências abusivas.Palavras-chave: violência íntima; coping; ajustamento psicossocial. |
id |
Unisinos-4_793dd675ec7cafe4b8a3cd14515c7336 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs2.revistas.unisinos.br:article/13922 |
network_acronym_str |
Unisinos-4 |
network_name_str |
Contextos Clínicos |
repository_id_str |
|
spelling |
Violência nas relações íntimas juvenis: (des)ajustamento psicossocial e estratégias de copingViolence in dating relationships: psychosocial (dis)adjustment and coping strategiesO presente estudo procurou caraterizar as vivências amorosas abusivas de jovens, o (des)ajustamento psicossocial das vítimas e as estratégias de coping utilizadas por estas. Para tal recorreu-se ao Questionário de Vivências Amorosas Abusivas (QVAA) e ao Brief COPE. A amostra final foi constituída por 287 participantes, com idades compreendidas entre os 18 e os 25 anos (M=22.08; DP=1.69), sendo 80.8% do sexo feminino e 19.2% do sexo masculino. Em termos de resultados, 13.9% admitiram perpetrar violência contra o/a namorado/a e 23.7% revelaram ter sofrido algum tipo de abuso íntimo, sendo a agressão psicológica a mais referida pelos/as jovens, tanto ao nível da perpetração (41%) como da vitimação (24.2%). Foi ainda possível apurar que 65% dos/as jovens que admitiram perpetrar atos abusivos foram simultaneamente vítimas. Relativamente às consequências da violência estas manifestam-se principalmente ao nível dos sentimentos e comportamentos dos/as jovens, sendo que as estratégias de coping de tipo ativo foram as mais referenciadas (77.9%) pelas vítimas para fazer face à violência. Os resultados reforçam a necessidade de promoção de um estilo de coping adequado para lidar com as experiências abusivas.Palavras-chave: violência íntima; coping; ajustamento psicossocial. The present study intends to characterize abusive dating experiences among young people and the psychosocial (dis)adjustment and coping strategies used by victims. We used the Abusive Dating Experiences Questionnaire (QVAA) and the Brief COPE. The sample consisted of 287 individuals aged between 18 and 25 years (M=22.08; DP=1.69), with 80.8% female and 19.2% male. The results show that 13.9% perpetrated violence against his/her partner and 23.7% have been victimized by these behaviors, with psychological aggression presenting the most prevalent rates in terms of perpetration (41%) and victimization (24.2%). 65% of them admitted perpetrating abusive acts and being simultaneously victims. Regarding the consequences of dating violence we can conclude that they manifest mainly on feelings and behaviors of young people, and that active coping strategies were the most referred (77.9%) to deal with the impacts of violence. The results of this study reinforce the need to promote an adequate coping style to deal with abusive experiences. Keywords: dating violence; coping; psychosocial adjustment.Unisinos2019-04-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/article/view/ctc.2019.121.0110.4013/ctc.2019.121.01Contextos Clínicos; v. 12 n. 1 (2019): Jan-Abr; 2-251983-3482reponame:Contextos Clínicosinstname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)instacron:Unisinosporhttps://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/article/view/ctc.2019.121.01/60746837Santos, Ana PatríciaCaridade, SóniaCardoso, Jorgeinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-04-08T18:22:23Zoai:ojs2.revistas.unisinos.br:article/13922Revistahttps://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicosPUBhttps://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/oaidfalcke@unisinos.br||periodicos@unisinos.br1983-34821983-3482opendoar:2019-04-08T18:22:23Contextos Clínicos - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Violência nas relações íntimas juvenis: (des)ajustamento psicossocial e estratégias de coping Violence in dating relationships: psychosocial (dis)adjustment and coping strategies |
title |
Violência nas relações íntimas juvenis: (des)ajustamento psicossocial e estratégias de coping |
spellingShingle |
Violência nas relações íntimas juvenis: (des)ajustamento psicossocial e estratégias de coping Santos, Ana Patrícia |
title_short |
Violência nas relações íntimas juvenis: (des)ajustamento psicossocial e estratégias de coping |
title_full |
Violência nas relações íntimas juvenis: (des)ajustamento psicossocial e estratégias de coping |
title_fullStr |
Violência nas relações íntimas juvenis: (des)ajustamento psicossocial e estratégias de coping |
title_full_unstemmed |
Violência nas relações íntimas juvenis: (des)ajustamento psicossocial e estratégias de coping |
title_sort |
Violência nas relações íntimas juvenis: (des)ajustamento psicossocial e estratégias de coping |
author |
Santos, Ana Patrícia |
author_facet |
Santos, Ana Patrícia Caridade, Sónia Cardoso, Jorge |
author_role |
author |
author2 |
Caridade, Sónia Cardoso, Jorge |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Santos, Ana Patrícia Caridade, Sónia Cardoso, Jorge |
description |
O presente estudo procurou caraterizar as vivências amorosas abusivas de jovens, o (des)ajustamento psicossocial das vítimas e as estratégias de coping utilizadas por estas. Para tal recorreu-se ao Questionário de Vivências Amorosas Abusivas (QVAA) e ao Brief COPE. A amostra final foi constituída por 287 participantes, com idades compreendidas entre os 18 e os 25 anos (M=22.08; DP=1.69), sendo 80.8% do sexo feminino e 19.2% do sexo masculino. Em termos de resultados, 13.9% admitiram perpetrar violência contra o/a namorado/a e 23.7% revelaram ter sofrido algum tipo de abuso íntimo, sendo a agressão psicológica a mais referida pelos/as jovens, tanto ao nível da perpetração (41%) como da vitimação (24.2%). Foi ainda possível apurar que 65% dos/as jovens que admitiram perpetrar atos abusivos foram simultaneamente vítimas. Relativamente às consequências da violência estas manifestam-se principalmente ao nível dos sentimentos e comportamentos dos/as jovens, sendo que as estratégias de coping de tipo ativo foram as mais referenciadas (77.9%) pelas vítimas para fazer face à violência. Os resultados reforçam a necessidade de promoção de um estilo de coping adequado para lidar com as experiências abusivas.Palavras-chave: violência íntima; coping; ajustamento psicossocial. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-04-03 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/article/view/ctc.2019.121.01 10.4013/ctc.2019.121.01 |
url |
https://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/article/view/ctc.2019.121.01 |
identifier_str_mv |
10.4013/ctc.2019.121.01 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/article/view/ctc.2019.121.01/60746837 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Unisinos |
publisher.none.fl_str_mv |
Unisinos |
dc.source.none.fl_str_mv |
Contextos Clínicos; v. 12 n. 1 (2019): Jan-Abr; 2-25 1983-3482 reponame:Contextos Clínicos instname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) instacron:Unisinos |
instname_str |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) |
instacron_str |
Unisinos |
institution |
Unisinos |
reponame_str |
Contextos Clínicos |
collection |
Contextos Clínicos |
repository.name.fl_str_mv |
Contextos Clínicos - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) |
repository.mail.fl_str_mv |
dfalcke@unisinos.br||periodicos@unisinos.br |
_version_ |
1797240151958618112 |