Processamento Emocional em Indivíduos com Transtorno de Personalidade Borderline e com Transtorno Depressivo Maior
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Contextos Clínicos |
Texto Completo: | https://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/article/view/ctc.2020.133.02 |
Resumo: | No campo da saúde mental, deficiências no processamento emocional têm sido evidenciadas em várias psicopatologias. Este estudo quantitativo, com delineamento quase-experimental, teve como objetivo geral investigar o Processamento Emocional (Reconhecimento de expressões faciais emocionais e a Desregulação Emocional) em amostra de indivíduos com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB, n = 13) e com Transtorno Depressivo Maior (TDM, n = 20). Foi desenvolvida uma Tarefa de Reconhecimento de Faces especificamente para esta investigação. A tarefa consistiu na apresentação de 20 vídeos, de cinco segundos, com faces dinâmicas das emoções Alegria, Raiva, Medo, Tristeza e Faces Neutras. As hipóteses foram confirmadas parcialmente. Com relação ao reconhecimento de faces, no tempo de reação, o grupo TPB apresentou maior tempo de reação para as faces neutras com (p=0,014). Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas quanto à acurácia. Os resultados apontam, também, que os indivíduos com TPB apresentam maior Desregulação Emocional, medida por autorrelato por meio da Escala de Dificuldades de Regulação Emocional (DERS), do que o grupo TDM. A Desregulação Emocional nas subescalas da DERS apresentou diferença significativa entre grupos, apontando para maior Desregulação Emocional do TPB nas subescalas: Impulsos (p=0,001), Estratégias (p= 0,0009) e Clareza (p=0,0005). |
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Processamento Emocional em Indivíduos com Transtorno de Personalidade Borderline e com Transtorno Depressivo MaiorEmotional Processing in Individuals with Borderline Personality Disorder and with Major Depressive DisorderNo campo da saúde mental, deficiências no processamento emocional têm sido evidenciadas em várias psicopatologias. Este estudo quantitativo, com delineamento quase-experimental, teve como objetivo geral investigar o Processamento Emocional (Reconhecimento de expressões faciais emocionais e a Desregulação Emocional) em amostra de indivíduos com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB, n = 13) e com Transtorno Depressivo Maior (TDM, n = 20). Foi desenvolvida uma Tarefa de Reconhecimento de Faces especificamente para esta investigação. A tarefa consistiu na apresentação de 20 vídeos, de cinco segundos, com faces dinâmicas das emoções Alegria, Raiva, Medo, Tristeza e Faces Neutras. As hipóteses foram confirmadas parcialmente. Com relação ao reconhecimento de faces, no tempo de reação, o grupo TPB apresentou maior tempo de reação para as faces neutras com (p=0,014). Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas quanto à acurácia. Os resultados apontam, também, que os indivíduos com TPB apresentam maior Desregulação Emocional, medida por autorrelato por meio da Escala de Dificuldades de Regulação Emocional (DERS), do que o grupo TDM. A Desregulação Emocional nas subescalas da DERS apresentou diferença significativa entre grupos, apontando para maior Desregulação Emocional do TPB nas subescalas: Impulsos (p=0,001), Estratégias (p= 0,0009) e Clareza (p=0,0005).In the field of mental health, deficiencies in emotional processing have been evidenced in several psychopathologies. This quantitative study with a quasi-experimental design, aimed to investigate the Emotional Processing (Recognition of emotional facial expressions and Emotional Deregulation) in a sample of individuals with Borderline Personality Disorder (BPD, n = 13) and with Major Depressive Disorder (MDD, n = 20). A Face Recognition Task was developed specifically for this investigation. The task consisted of the presentation of 20 videos, of 5 seconds, with dynamic faces of the emotions Joy, Anger, Fear, Sadness and Neutral Faces. The hypotheses were partially confirmed. Regarding face recognition, in the reaction time, the TPB group showed a longer reaction time for neutral faces with (p=0,014). No statistically significant differences were found regarding accuracy. The results also point out that individuals with BPD have greater Emotional Deregulation, measured by self-report using the Emotional Regulation Difficulty Scale (DERS), than the MDD group. Emotional deregulation in the DERS subscales showed a significant difference between groups pointing to greater Emotional Deregulation of the BPD, in the subscales: Impulses (p = 0.001), Strategies (p = 0.0009) and Clarity (p =0.0005).Unisinos2021-03-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/article/view/ctc.2020.133.0210.4013/ctc.2020.133.02Contextos Clínicos; v. 13 n. 3 (2020): Set-Dez; 740-7611983-3482reponame:Contextos Clínicosinstname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)instacron:Unisinosporhttps://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/article/view/ctc.2020.133.02/60748368Copyright (c) 2021 Contextos Clínicosinfo:eu-repo/semantics/openAccessMesquita, Jacqueline La Rosa deArteche, Adriane Xavier2021-03-18T17:32:18Zoai:ojs2.revistas.unisinos.br:article/20847Revistahttps://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicosPUBhttps://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/oaidfalcke@unisinos.br||periodicos@unisinos.br1983-34821983-3482opendoar:2021-03-18T17:32:18Contextos Clínicos - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)false |
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