Interações medicamentosas potenciais em prescrições de pacientes internados em unidade de terapia intensiva

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: de Oliveira, Mírian Brasil Magalhães
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: de Moraes, Sabrina Santarém, Badin, Rebeka Caribé
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/56691
Resumo: Interações medicamentosas (IM) são definidas como interferências de um fármaco na ação do outro, trazendo resultados positivos como aumento da eficácia ou negativos como toxicidade e efeitos adversos. As interações podem ser classificadas quanto à gravidade (contraindicada, maior, moderada e menor), à velocidade de ação (rápida, tardia e inespecífica) e quanto à documentação (excelente, boa e razoável). O objetivo do estudo foi conhecer o perfil dos pacientes além de quantificar e classificar as IM potenciais em pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital universitário federal de Manaus, durante o período de fevereiro a dezembro de 2019. De 78 prescrições analisadas, 210 continham interações, das quais 59,5% foram de maior gravidade, 70,5% com velocidade inespecífica e 73,3% apresentaram documentação razoável. Com relação ao perfil de pacientes, 53% eram do sexo feminino e 29,5% estavam na faixa etária entre 60 e 74 anos. Dentre as hipóteses diagnósticas de internação, 36% foi oncológica. O medicamento mais prescrito foi a dipirona com 63 registros no total. As IMs mais frequentes foram entre os medicamentos insulina regular e metoclopramida e entre metoclopramida e tramadol. O estudo de IMs na UTI é muito importante tanto pelo estado crítico do paciente como pelo uso de grande quantidade de fármacos, sendo o profissional farmacêutico apto a intervir junto à equipe multidisciplinar, minimizando riscos e danos relacionados aos medicamentos e aumentando a segurança do paciente e a efetividade do tratamento.
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