Comportamento epidemiológico da Malária no período entre 2010 e 2020, no Brasil: Epidemiological behavior of Malaria in the period between 2010 and 2020, in Brazil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/54204 |
Resumo: | Neste trabalho realizou-se um levantamento de dados epidemiológicos dos casos notificados de Malária no Brasil em relação ao impacto gerado na última década. Refere-se a um estudo observacional descritivo retrospectivo, examinando a característica epidemiológica das ocorrências notificadas de malária no Brasil, no intervalo de janeiro de 2010 a dezembro de 2020, por meio do Sinvesp-malaria e Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Durante o período analisado foram notificados 2.123.977 caso de infecção, dos quais a região amazônica caracteriza como endêmica com 96% notificações de infecção e a região extra-amazônica como não endêmica. Os casos de malária levantados neste trabalho, seja na região amazônica ou extra-amazônica mostram que o principal agente etiológico circulante é P. vivax com 61,0% de ocorrência, fato que está relacionado a sua biologia e uma ampla distribuição geográfica. O estudo também mostrou que que 60,8% dos casos correspondem ao sexo masculino, sendo grande parte deles na faixa etária jovem ou adulto-jovem. Foi observado também 53% das ocorrências em área rural e 16% em área indígena. No período avaliado, houve 29.244 internações e 478 óbitos, sendo que entre os anos de 2020 e 2021 houve um aumento de 4,9% das internações evidenciando que e apesar da existência de um Programa Nacional de Prevenção e Controle da Malária (PNCM) o controle e erradicação da malária até o ano de 2035 só será possível se houver uma melhora na qualidade e a oportunidade das notificações em todas as áreas de transmissão da doença. Para alcançarmos a eliminação da malária no Brasil é essencial integrar a vigilância em saúde com a atenção primária. |
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