Micorrizas arbusculares em hortaliças das famílias Asteraceae, Aliaceae, Apiaceae, Amaranthaceae e Brassicaceae, cultivadas sob manejo orgânico / Arbuscular mycorrhizae in vegetables from the families of Asteraceae, Aliaceae, Apiaceae, Amaranthaceae and Brassicaceae, grown under organic management
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/24926 |
Resumo: | Os fungos micorrízicos arbusculares (FMA) podem estabelecer associação simbiótica com a maioria das espécies de plantas, baseada no incremento da absorção de nutrientes para as plantas e no fornecimento de fotossintatos para os fungos. As plantas apresentam diferentes graus de micotrofia. Os FMA podem ser utilizados como ferramenta biotecnológica em culturas de interesse econômico, pois podem favorecer o crescimento e a produtividade vegetal, em condições variadas de cultivo. O objetivo neste estudo foi avaliar a ocorrência e o grau de associação entre FMAs e hortaliças folhosas das famílias Asteraceae, Aliaceae, Apiaceae Amaranthaceae, e Brassicaceae, cultivadas de forma orgânica em uma horta comunitária urbana. Foram coletadas e analisadas raízes de plantas hortícolas para verificação o grau de colonização radicular por FMAs. As espécies avaliadas foram: alface comum, alface roxa e alface americana, pertencentes à família Asteraceae; beterraba e espinafre, da família Amaranthaceae; cebolinha, da família Aliaceae; coentro, cenoura e salsinha, da familia Apiaceae; couve, rabanete e rúcula, da família Brassicaeae. As raízes das plantas passaram por clareamento e coloração, sendo depois analisadas ao microscópio quanto à presença de estruturas de FMA: hifas, vesículas, arbúsculos e esporos. O grau de colonização micorrizica das raízes das variedades de alface (Asteraceae) variou entre 10 a 40%, com predomínio de estruturas do tipo hifas e vesículas. As raízes da cebolinha (Aliaceae) apresentaram colonização média igual a 16%, com presença predominante de hifas de FMA. As espécies da família Apiaceae apresentaram colonização variando entre 7,4 a 23%. As espécies da família Amaranthaceae, beterraba e espinafre, não apresentaram nenhum tipo de estrutura de FMA nas suas raízes. As espécies da família Brassicaceae apresentaram colonização variando entre 0 a 19,5%. Assim, as plantas hortícolas das diferentes famílias botânicas apresentaram variação na micotrofia, com espécies micotróficas nas famílias Asteraceae, Aliaceae, Apiaceae; com espécies micotróficas e não micotróficas na família Brassicaceae e espécies não micotróficas na família Amaranthaceae. |
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Micorrizas arbusculares em hortaliças das famílias Asteraceae, Aliaceae, Apiaceae, Amaranthaceae e Brassicaceae, cultivadas sob manejo orgânico / Arbuscular mycorrhizae in vegetables from the families of Asteraceae, Aliaceae, Apiaceae, Amaranthaceae and Brassicaceae, grown under organic managementFMAplantas micotróficasplantas não-micotróficas.Os fungos micorrízicos arbusculares (FMA) podem estabelecer associação simbiótica com a maioria das espécies de plantas, baseada no incremento da absorção de nutrientes para as plantas e no fornecimento de fotossintatos para os fungos. As plantas apresentam diferentes graus de micotrofia. Os FMA podem ser utilizados como ferramenta biotecnológica em culturas de interesse econômico, pois podem favorecer o crescimento e a produtividade vegetal, em condições variadas de cultivo. O objetivo neste estudo foi avaliar a ocorrência e o grau de associação entre FMAs e hortaliças folhosas das famílias Asteraceae, Aliaceae, Apiaceae Amaranthaceae, e Brassicaceae, cultivadas de forma orgânica em uma horta comunitária urbana. Foram coletadas e analisadas raízes de plantas hortícolas para verificação o grau de colonização radicular por FMAs. As espécies avaliadas foram: alface comum, alface roxa e alface americana, pertencentes à família Asteraceae; beterraba e espinafre, da família Amaranthaceae; cebolinha, da família Aliaceae; coentro, cenoura e salsinha, da familia Apiaceae; couve, rabanete e rúcula, da família Brassicaeae. As raízes das plantas passaram por clareamento e coloração, sendo depois analisadas ao microscópio quanto à presença de estruturas de FMA: hifas, vesículas, arbúsculos e esporos. O grau de colonização micorrizica das raízes das variedades de alface (Asteraceae) variou entre 10 a 40%, com predomínio de estruturas do tipo hifas e vesículas. As raízes da cebolinha (Aliaceae) apresentaram colonização média igual a 16%, com presença predominante de hifas de FMA. As espécies da família Apiaceae apresentaram colonização variando entre 7,4 a 23%. As espécies da família Amaranthaceae, beterraba e espinafre, não apresentaram nenhum tipo de estrutura de FMA nas suas raízes. As espécies da família Brassicaceae apresentaram colonização variando entre 0 a 19,5%. Assim, as plantas hortícolas das diferentes famílias botânicas apresentaram variação na micotrofia, com espécies micotróficas nas famílias Asteraceae, Aliaceae, Apiaceae; com espécies micotróficas e não micotróficas na família Brassicaceae e espécies não micotróficas na família Amaranthaceae.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2021-02-19info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/2492610.34117/bjdv7n2-373Brazilian Journal of Development; Vol. 7 No. 2 (2021); 17143-17155Brazilian Journal of Development; Vol. 7 Núm. 2 (2021); 17143-17155Brazilian Journal of Development; v. 7 n. 2 (2021); 17143-171552525-876110.34117/bjdv.v7i2reponame:Revista Verasinstname:Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)instacron:VERACRUZporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/24926/19879Copyright (c) 2021 Brazilian Journal of Developmentinfo:eu-repo/semantics/openAccessSilva, Pedro Henrique Sousado Nascimento, Iara Suila AlmeidaCoelho, Cauê Barbosada Silva, Patrícia BarbosaLima, Regina Lúcia Félix de Aguiar2022-06-24T19:06:17Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/24926Revistahttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/PRIhttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/oai||revistaveras@veracruz.edu.br2236-57292236-5729opendoar:2024-10-15T16:13:39.079752Revista Veras - Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)false |
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