Doença Mitral: manifestações clínicas e revisão epidemiológica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silveira, Débora Costa
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Fonseca, Ana Paula Moreira, Pereira, Davi Fernando Gomes, Ribeiro, Lara Torres Faioli, Amaral, Mariana Silva, Vilaça, Rafael Saldanha, Silva, Rhuann Alves, Moreira, Lucas Gonçalves Pio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/56500
Resumo: Um terço de todas as doenças cardíacas é representado pelas doenças valvares, as quais vêm aumentando em prevalência, principalmente nos países desenvolvidos. A patologia pode acontecer por dois mecanismos diferentes: insuficiência ou estenose; a primeira ocorre quando o mecanismo que impede o refluxo sanguíneo está prejudicado e, a segunda, quando a valva não abre corretamente, dificultando a passagem do sangue. A sintomatologia é variável, podendo ser assintomática ou sintomática, sendo, esta última, determinante de mau prognóstico. Dentre as várias informações coletadas, destaca-se que a doença mitral leve não costuma apresentar sintomas; à medida que a doença progride, eles começam a aparecer, indicando possibilidade de maior morbimortalidade, principalmente em gestantes com doença reumática. No que diz respeito a estes sinais e sintomas, destacam-se: dispneia, fadiga, retenção de líquido, diminuição da capacidade física, murmúrio pansistólico na região apical, átrio esquerdo aumentado, além disso, pode-se desenvolver distúrbios neurológicos, representados por eventos que variam desde leves déficits à debilitantes. Para realizar o diagnóstico é necessário o conhecimento da fisiopatologia atrelado aos sinais e sintomas, deve-se, também, fazer uso do ecocardiograma e dos métodos dependentes de carga (quando há regurgitação aórtica e mitral). Importante salientar que, mesmo diante de avanços nos recursos diagnósticos, os dados acessíveis para orientar a tomada de decisões ainda não são suficientes para fechar o quadro de maneira ágil e precisa em todos os casos, principalmente no que se refere à valvulopatia múltipla. Assim, apesar do aumento de estudos nessa área, os dados ainda são insuficientes.
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