Aspectos relevantes do manejo e escolha da via de parto em gestantes com COVID-19 / Relevant aspects of management and choice of delivery route in pregnant women with COVID-19
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/36776 |
Resumo: | A síndrome respiratória aguda grave do coronavírus 2 (SARS-CoV-2) possui alta taxa de transmissibilidade. A gravidez e o parto geralmente não aumentam o risco de adquirir a infecção por SARS-CoV-2, mas parecem piorar o curso clínico da COVID-19. Nas gestantes com COVID-19, a via de parto deve ser direcionada de acordo com fatores obstétricos, condições clínicas e autonomia da mulher. Logo, o obstetra deve considerar o risco de vida materno-fetal para tomar decisões no cenário atual de pandemia. Discutir o manejo e a escolha da via de parto em gestantes com suspeita ou confirmação de COVID-19. Os bancos de dados Pubmed e UpToDate foram pesquisados eletronicamente com combinações das palavras coronavírus, gestação e parto, restringindo-se ao idioma inglês e último ano, além dos protocolos do Ministério da Saúde. Para mulheres com suspeita ou confirmação de COVID-19, os cuidados apropriados devem ser tomados na hora do parto. As gestantes devem ser estratificadas de acordo com o seu risco, para determinar a disposição da paciente e o tipo de precauções de controle de infecção exigidas pela equipe de saúde, como o uso de EPIs. A COVID-19 não representa uma indicação para alterar a via de parto. As decisões de parto e interrupção da gravidez devem ser baseadas na idade gestacional, condição materna, estabilidade fetal e desejos maternos, e o parto cesáreo será realizado por indicações obstétricas padrão. A observação da prática assistencial é que a cesárea pode piorar a condição materna. Precauções especiais são necessárias para minimizar a infecção cruzada de profissionais de saúde durante a realização do parto. Ademais, a COVID-19 não é uma indicação para alterar a via planejada de parto, pois o parto cesáreo não parece reduzir o já baixo risco de transmissão vertical. |
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