Peculiaridades da hérnia inguinal - adventos terapêutico e aspectos clínicos: Peculiarities of inguinal hernia - therapeutic advent and clinical aspects
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/51681 |
Resumo: | A Hérnia Inguinal (HI) decorre de uma falha na parede abdominal e subdivide-se em direta e indireta. Quanto à etiologia, a causa envolvida na gênese da doença é a fraqueza do tecido conjuntivo da parede abdominal, sobretudo na conformação do colágeno. Ainda, fatores de risco, como história familiar de hérnia na virilha, sexo masculino, aumento da pressão intra-abdominal, tabagismo, diástase peritoneal e história de apendicectomia, predispõe o curso da HI. Sua identificação depende de uma anamnese minuciosa, um exame físico bem detalhado e exames complementares. No que tange ao diagnóstico clínico, a manobra de Valsalva é o principal exame semiológico para detecção da patologia. Para auxílio diagnóstico, lança-se mão da ultrassonografia, ressonância nuclear magnética e tomografia computadorizada, fornecendo mais detalhes com melhor acurácia para, juntamente com os dados clínicos, obter um melhor diagnóstico. Já a abordagem terapêutica, apresenta-se através do manejo cirúrgico, dividindo-se em técnica de Shouldice, baseada no reforço da parede através de quatro camadas de fáscia e aponeurose, e técnica de Lichtenstein, que utiliza telas de polipropileno no reforço da parede. A abordagem por técnica videolaparoscópica, pode ser realizada por via pré-peritoneal transabdominal ou via totalmente extraperitoneal. Outrossim, a hérnia encarcerada pode ser abordada pela redução manual através da manobra de Taxis, quando não apresenta sinais de sofrimento visceral devido ao estrangulamento. Por fim, quanto às complicações, destacam-se: recidiva da hérnia, dor inguinal crônica, ejaculação dolorosa, infecção da ferida operatória, incontinência urinária, sangramento e lesão do cordão espermático. |
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Peculiaridades da hérnia inguinal - adventos terapêutico e aspectos clínicos: Peculiarities of inguinal hernia - therapeutic advent and clinical aspectscirurgia abdominalhérnia inguinalherniorrafiatécnica de Lichtensteintécnica de ShouldiceA Hérnia Inguinal (HI) decorre de uma falha na parede abdominal e subdivide-se em direta e indireta. Quanto à etiologia, a causa envolvida na gênese da doença é a fraqueza do tecido conjuntivo da parede abdominal, sobretudo na conformação do colágeno. Ainda, fatores de risco, como história familiar de hérnia na virilha, sexo masculino, aumento da pressão intra-abdominal, tabagismo, diástase peritoneal e história de apendicectomia, predispõe o curso da HI. Sua identificação depende de uma anamnese minuciosa, um exame físico bem detalhado e exames complementares. No que tange ao diagnóstico clínico, a manobra de Valsalva é o principal exame semiológico para detecção da patologia. Para auxílio diagnóstico, lança-se mão da ultrassonografia, ressonância nuclear magnética e tomografia computadorizada, fornecendo mais detalhes com melhor acurácia para, juntamente com os dados clínicos, obter um melhor diagnóstico. Já a abordagem terapêutica, apresenta-se através do manejo cirúrgico, dividindo-se em técnica de Shouldice, baseada no reforço da parede através de quatro camadas de fáscia e aponeurose, e técnica de Lichtenstein, que utiliza telas de polipropileno no reforço da parede. A abordagem por técnica videolaparoscópica, pode ser realizada por via pré-peritoneal transabdominal ou via totalmente extraperitoneal. Outrossim, a hérnia encarcerada pode ser abordada pela redução manual através da manobra de Taxis, quando não apresenta sinais de sofrimento visceral devido ao estrangulamento. Por fim, quanto às complicações, destacam-se: recidiva da hérnia, dor inguinal crônica, ejaculação dolorosa, infecção da ferida operatória, incontinência urinária, sangramento e lesão do cordão espermático.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2022-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/5168110.34117/bjdv8n9-003Brazilian Journal of Development; Vol. 8 No. 9 (2022); 60381-60393Brazilian Journal of Development; Vol. 8 Núm. 9 (2022); 60381-60393Brazilian Journal of Development; v. 8 n. 9 (2022); 60381-603932525-8761reponame:Revista Verasinstname:Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)instacron:VERACRUZporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/51681/38750Copyright (c) 2022 Skarlatt Quézia Pires Souza, Thaynne Hayssa França Barbosa, João Victor Martins Doro, Bruna Hanauer, Kamilla Faberleya Castro, Flávia Drozdz, Karolina Danielle Dornelas de Souza e Silva , João Vitor Gontijo Araujo, Natália Queiroz Souza dos Santosinfo:eu-repo/semantics/openAccessSouza, Skarlatt Quézia PiresBarbosa, Thaynne Hayssa FrançaDoro, João Victor MartinsHanauer, BrunaCastro, Kamilla FaberleyaDrozdz, Fláviade Souza e Silva , Karolina Danielle DornelasAraujo, João Vitor Gontijodos Santos, Natália Queiroz Souza2022-09-08T16:58:30Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/51681Revistahttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/PRIhttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/oai||revistaveras@veracruz.edu.br2236-57292236-5729opendoar:2024-10-15T16:24:33.217658Revista Veras - Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)false |
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A Hérnia Inguinal (HI) decorre de uma falha na parede abdominal e subdivide-se em direta e indireta. Quanto à etiologia, a causa envolvida na gênese da doença é a fraqueza do tecido conjuntivo da parede abdominal, sobretudo na conformação do colágeno. Ainda, fatores de risco, como história familiar de hérnia na virilha, sexo masculino, aumento da pressão intra-abdominal, tabagismo, diástase peritoneal e história de apendicectomia, predispõe o curso da HI. Sua identificação depende de uma anamnese minuciosa, um exame físico bem detalhado e exames complementares. No que tange ao diagnóstico clínico, a manobra de Valsalva é o principal exame semiológico para detecção da patologia. Para auxílio diagnóstico, lança-se mão da ultrassonografia, ressonância nuclear magnética e tomografia computadorizada, fornecendo mais detalhes com melhor acurácia para, juntamente com os dados clínicos, obter um melhor diagnóstico. Já a abordagem terapêutica, apresenta-se através do manejo cirúrgico, dividindo-se em técnica de Shouldice, baseada no reforço da parede através de quatro camadas de fáscia e aponeurose, e técnica de Lichtenstein, que utiliza telas de polipropileno no reforço da parede. A abordagem por técnica videolaparoscópica, pode ser realizada por via pré-peritoneal transabdominal ou via totalmente extraperitoneal. Outrossim, a hérnia encarcerada pode ser abordada pela redução manual através da manobra de Taxis, quando não apresenta sinais de sofrimento visceral devido ao estrangulamento. Por fim, quanto às complicações, destacam-se: recidiva da hérnia, dor inguinal crônica, ejaculação dolorosa, infecção da ferida operatória, incontinência urinária, sangramento e lesão do cordão espermático. |
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