Avaliação de técnicas de apendicectomia por laparotomia em um serviço de urgência e emergência de Maceió - AL – Brasil/ Evaluation of appendectomy techniques by laparotomy in an urgency and emergency service in Maceió - AL - Brazil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Romeiro, Bruna Simões
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Rezende, Ana Laura Mota, Ferreira, Thaís Manuella, Cruz, Sofia dos Anjos, Gomes, Gustavo Mendonça Ataíde, Valões, Paulo Cesar Pereira, Nunes, Benicio Luiz Bulhões Barros Paula
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/38981
Resumo: A principal causa de abdome agudo cirúrgico no mundo é a apendicite aguda, ocorrendo em cerca de 7% da população mundial. Caso o diagnóstico ocorra nas primeiras 48h do quadro, sem nenhuma intercorrência, as incisões na fossa ilíaca direita de forma oblíqua centrada no ponto de McBurney (Incisão de McBurney) ou transversa (Incisão de Davis), são as preferidas, pois tem menor secção de fibras musculares da parede abdominal. Até o momento não há estudos no Hospital Geral do Estado de Alagoas (HGE-AL), que comparem e quantifiquem a abordagem cirúrgica. Por isso, o estudo busca avaliar a preferência de escolha da incisão na apendicectomia com acesso à cavidade abdominal: incisão infra umbilical ou de Davis. Além de discutir as complicações vinculadas às técnicas, demonstrar novo meio de abordagem inicial dos pacientes com diagnóstico de apendicite aguda e desenhar um retrato epidemiológico acerca da apendicite em Alagoas. Foi realizado um estudo quantitativo, retrospectivo, com pesquisa documental, em fontes secundárias contemporâneas (prontuários) geradas pelo Hospital Geral do Estado Professor Osvaldo Brandão Vilela, em Maceió, Alagoas no ano de 2020; além de dados do Sistema de Informações Hospitalares – SIH do Ministério da Saúde, avaliando a evolução dos pacientes que passaram por procedimento cirúrgico de apendicectomia durante o ano de 2020. Em 2020, foi observada uma queda do número de casos em relação a média dos anos anteriores. O procedimento foi realizado principalmente no sexo masculino e na faixa etária de 11 a 20 anos. Quanto ao tipo de incisão, foi observado a predominância do tipo Davis (57,8% da amostra) perante a Mediana Infra Umbilical (42,1%). A média de tempo operatório foi por volta de 71,1 minutos e, na grande maioria da amostra, a apendicite foi classificada como grau 1 ou 2. O procedimento apresentou uma baixa taxa de mortalidade (0,68%). É perceptível que o ano de 2020 foi atípico até mesmo para os procedimentos de urgência e emergência. Por isso, é compreensível essa queda no número de apendicectomias. A predominância da incisão de Davis já era algo esperado, devido ao seu melhor aspecto estético. No entanto, a predominância de técnicas abertas demonstra o quanto há ainda muito locais que precisam de mais investimento em tecnologia, tendo em vista que o procedimento por videolaparoscopia é mais rápido, eficaz e com menos complicações.
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