Apendicite aguda: perfil epidemiológico no estado de Mato Grosso do Sul / Acute appendicitis: epidemiological profile in the state of Mato Grosso do Sul

• Autor(a) principal: Matos, Rafael Rodrigues
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Leite, Laíssa Dafnes, Lins, Eduarda Lanzarini, Aquino, Julio Cesar Martins
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Veras
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/35325
• topic: Epidemiologia; Apendicite Aguda; Abdome Agudo Inflamatório; Incidência.

O processo inflamatório do apêndice vermiforme constitui enfermidade bastante comum na prática da clínica cirúrgica, sendo a emergência cirúrgica mais comum no mundo (KONG et al., 2012). Considerando esse fato, o presente estudo tem por objetivo avaliar retrospectivamente o perfil epidemiológico dos pacientes com apendicite aguda no estado do Mato Grosso do Sul, no período de 5 anos compreendido entre 2015 e 2019. Os resultados encontrados estão de acordo com o descrito na literatura, sendo a incidência média de 73,9 a cada 100.000 habitantes, sendo maior no sexo masculino (1,3 do sexo masculino para 1 caso do sexo feminino). O ano de 2016 teve a menor incidência (70,3 casos/100.000 hab) e o ano de 2018 com a maior média (81,4 casos/ 100.000hab). Em relação a etnia observou-se maior número de casos entre pardos e amarelos, sendo menor na população negra. Quanto à faixa etária o segmento mais acometido está entre 10 e 49 anos com pico entre 20 e 29 anos. O conhecimento do perfil epidemiológico de apendicite aguda nas instituições e nos serviços de cirurgia geral é de fundamental importância para implantação de rotinas bem estabelecidas que atendam adequadamente as necessidades diagnósticas, terapêuticas e cuidados do paciente bem como a utilização otimizada de recursos e insumos, evitando desperdício.