Cobertura morta de solo no cultivo orgânico de physalis (Physalis peruviana L.) / Soil mulch in organic physalis cultivation (Physalis peruviana L.)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vaz, Juliana Martins
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Girotto, Pedro Henrique, Rosa, Gabriela Gerhardt da, Lima, Cláudia Simone Madruga, Santos, Josué Reis dos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/18551
Resumo: A Physalis peruviana L. apresenta um grande potencial para os mercados nacional e internacional, com alto valor como fruta fresca. Objetivou-se avaliar a influência do uso de diferentes tipos de cobertura morta no solo no desenvolvimento de plantas de Physalis. O experimento foi conduzido no pomar orgânico didático experimental da Universidade Federal da Fronteira Sul. O preparo do solo deste experimento foi realizado de forma convencional, a construção dos canteiros foi realizada com auxílio de um encanteirador, como material vegetal foram utilizadas mudas de Physalis produzidas em estufa agrícola da área didático experimental da instituição. O transplantio das mudas foi realizado quando estas apresentavam duas folhas verdadeiras completamente expandidas. As plantas foram mantidas nos canteiros sobre quatro diferentes coberturas mortas de solo, sendo utilizados os seguintes materiais: agrotêxtil (tecido não tecido - TNT) de coloração preta, palhada de gramínea, palhada de arbórea e controle (sem nenhuma cobertura de solo). O delineamento experimental de blocos casualizados unifatorial (diferentes coberturas de solo). Foram avaliados temperatura do solo, umidade do solo, altura e diâmetro de plantas, fenologia, índice fitossociológico da comunidade de plantas espontâneas, incidência de insetos e doenças, diâmetro inicial e final, altura e índice de clorofila a e b. Para a variável temperatura inicial do solo os maiores resultados foram observados para a testemunha (sem cobertura), a porcentagem de plantas atacadas com insetos pragas e doenças quando utilizada a cobertura vegetal morta de gramínea foi menor 80,05%. Quando utilizada cobertura com vegetação morta de gramínea e eucalipto nota-se que ocorreu uma menor incidência de plantas espontâneas inicialmente (108.000 e 144.00 respectivamente) em comparação com a testemunha (203.000). As utilizações de diferentes tipos de coberturas de solo afetaram positivamente o desenvolvimento de plantas de Physalis peruviana L.
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