Índice de depressão em acadêmicos de medicina de uma instituição particular de Minas Gerais / Depression index in medical academics of private institution of Minas Gerais
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/27873 |
Resumo: | Introdução: A depressão é um distúrbio psíquico que causa sintomas como: autocrítica, choro, irritabilidade, preocupação somática, perda de energia e fadiga. Pesquisas científicas relataram que a taxa de depressão em estudantes de medicina é maior em relação à média da população geral. A preocupação com a saúde mental dos estudantes surge diante da análise desses relatos. Objetivo: identificar a prevalência de depressão nos acadêmicos de medicina de uma instituição de ensino particular do município de Juiz de Fora – MG. Método: Estudo observacional do tipo transversal, de abordagem quantitativa com 235 alunos de uma faculdade privada de Juiz de Fora, a partir da entrevista com aplicação de dois questionários: Inventário de Depressão de Beck-I (BDI-I) e um sobre dados socioeconômicos. As respostas dos questionários foram transferidas para o programa Access, onde foi criado um banco de dados para ser feita a análise comparativa entre eles. Resultados: Dos participantes do presente estudo a idade média observada foi de 24,2 anos em ambos os sexos, 95,3% tinham estado civil solteiro, 66,8% relataram emigração do estado de origem para o início da graduação e 75,3% possuíam renda familiar superior a oito salários mínimos. O índice geral de depressão encontrado foi de 17%, sendo mais acentuado no sexo feminino (19,6%). Após análise, 8,5% foram classificados com depressão leve, 6,4% com moderada e 2,1% com grave, possuindo incidência mais elevada no ciclo básico (22,2%). Dos estudantes que moravam sozinhos há relatos de algum grau de depressão em 22,5%, já os que moravam com família 12,6%. Conclusão: A prevalência de sintomas depressivos em acadêmicos de medicina foi alta, apresentando principalmente sintomas como autocrítica, choro, irritabilidade, preocupação somática, perda de energia e fadiga. Com isto, levantou-se a importância do apoio psicológico, psiquiátrico e pedagógico para os alunos que precisam de adaptações, principalmente durante o ciclo básico no qual foram encontrados maiores índices de depressão. |
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