Hiperparatireoidismo primário: uma revisão da literatura / Primary hyperparathyroidism: a review of the literature

• Autor(a) principal: dos Reis, Analú Holanda Jordão
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Bonifácio, Fabrício Pinto de Souza, Costa, Igor Manrico, Ribeiro, Lívia Umbelino, Barreto, Luigi Fernandes, Zacarias, Luiza Carneiro Borges de Mattos, Baraky, Marcelle de Castro, Dias, Sofia Breves Nogueira Mattos
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Veras
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/48779
• topic: hiperparatireoidismo primário; hiperparatireoidismo; HPTP.

Introdução: O paratormônio é um dos três principais hormônios responsáveis pela homeostase do cálcio e do fosfato. O hiperparatireoidismo primário consiste na regulação anormal desse hormônio, resultando em uma hipersecreção que não condiz com as concentrações séricas de cálcio. Diante disso, as manifestações clínicas, de uma maneira geral, refletem o excesso de cálcio circulante e a estimulação excessiva da reabsorção óssea. A sintomatologia da doença é cada vez menos frequente, uma vez que, a triagem bioquímica tem se popularizado e, consequentemente, o diagnóstico da doença tem sido feito em pacientes assintomáticos que apresentam hipercalcemia leve. Objetivos: O objetivo desse estudo é revisar sobre o hiperparatireoidismo primário, compreendendo epidemiologia, fisiopatologia, manifestações clinicas, diagnóstico e tratamento. Métodos: Os bancos de dados Pubmed, Diretrizes e UpToDate foram pesquisados eletronicamente utilizando os descritores hiperparatireoidismo primário; HPTP nos idiomas inglês e português. Discussão e Conclusão: Trata-se de uma doença de manifestações clínicas variadas, a maioria dos pacientes diagnosticados são assintomáticos e possuem apenas achados laboratoriais, ao passo que alguns acometidos apresentam manifestações exacerbadas como nefrolitíase, aritmia cardíaca e disfunção do sistema nervoso central. Diante disso, a intervenção cirúrgica acaba sendo controversa por ser o único tratamento definitivo disponível e nem todos os pacientes acometidos se beneficiariam da intervenção, visto que grande parte deles não desenvolverão manifestações da doença.