Nível de flexibilidade em idosas iniciantes ao programa de exercício físico multicomponente a partir do teste de sentar e alcançar de Wells / Level of flexibility in elderly beginners to the multicomponent physical exercise program from the Wells sitting and reaching test

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moreno, Fabio Amorim
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Barros, Bruna Massaroto, Azevedo, Jonatas Bezerra de, Kalytczak, Marcelo Martins, Araújo, Mauricio Pires de, Vieira, Alexandre Arantes Ubilla, Bastos, Celso Luiz, Milani, Antônio Sergio, Gomes, Fábio Rodrigo Ferreira, Suzuki, Frank Shiguemitsu
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/13290
Resumo: O objetivo do presente estudo foi o de classificar a flexibilidade de idosas participantes de um programa multicomponente realizado nas dependências da Universidade Nove de Julho com a tabela de referência da Canadian Standadizes Test of Fitness, afim de comparar a flexibilidade dessas idosas com os resultados de quatro estudos científicos que testaram a flexibilidade em idosas fisicamente ativas, verificando se a influência do programa de exercício físico pode estar associado a flexibilidade. O teste de flexibilidade empregado foi o de sentar e alcançar (TSA), proposto por Wells & Dillon (1992), muito utilizado em avaliações de flexibilidade por ser de fácil aplicação, e de baixo custo. É aplicado por meio do Banco de Wells, e verifica o nível de flexibilidade da região inferior da coluna lombar e da região posterior da coxa. Métodos: Foram participantes 17 idosas com idade ? 60 anos. Após a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) as participantes foram submetidas ao TSA. Os resultados foram plotados no software Excell® e média±desvio padrão foram calculados. Os níveis de flexibilidade foram classificados de acordo com os valores de referência para mulheres do Canadian Standardized Test of Fitness (CSTF), bem como os níveis de flexibilidade obtidos nos quatros estudos científicos para comparação. Resultados: A média de distância obtida no TSA realizado pelas idosas no presente estudo foi de 16,94±8,82cm, classificada como “RUIM” de acordo com a tabela de referência da CSTF. Na comparação da média de flexibilidade obtida no presente estudo com os resultados da flexibilidade (20,5±12,2cm, “RUIM”) de Mendonça et. al. (2006) observa-se que o resultado do presente estudo apresenta a mesma classificação. Já quando os resultados foram comparados com o estudo de Rodrigues et al. (2005), que apresentou nível de flexibilidade de 30,9±6,8cm, classificada como “ACIMA DA MÉDIA”, mostrou-se melhor em relação aos resultados do presente estudo. Na comparação com os resultados de PACHECO et al., (2005), mostrou que o resultado do presente estudo apresenta a mesma classificação do nível de flexibilidade de 22±5cm, “RUIM”. E SILVA & RABELO (2006) observou-se que apresentou nível de flexibilidade de 30,2±5,2cm, classificada como “MÉDIA”, mostrou-se melhor em relação aos resultados do presente estudo. Conclusão: Esses dados sugerem que com o avanço da idade, o nível de flexibilidade pode reduzir, com níveis semelhantes entre idosas fisicamente ativas e inativas. Faz-se necessário a realização de mais testes comparativos para verificação de possíveis modalidades esportivas ou programas de atividades físicas proporcionem melhora no desempenho e no aumento da flexibilidade da população de mulheres idosas.  
id VERACRUZ-0_300aaf5519851892c3caaa476ff66948
oai_identifier_str oai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/13290
network_acronym_str VERACRUZ-0
network_name_str Revista Veras
repository_id_str
spelling Nível de flexibilidade em idosas iniciantes ao programa de exercício físico multicomponente a partir do teste de sentar e alcançar de Wells / Level of flexibility in elderly beginners to the multicomponent physical exercise program from the Wells sitting and reaching testO objetivo do presente estudo foi o de classificar a flexibilidade de idosas participantes de um programa multicomponente realizado nas dependências da Universidade Nove de Julho com a tabela de referência da Canadian Standadizes Test of Fitness, afim de comparar a flexibilidade dessas idosas com os resultados de quatro estudos científicos que testaram a flexibilidade em idosas fisicamente ativas, verificando se a influência do programa de exercício físico pode estar associado a flexibilidade. O teste de flexibilidade empregado foi o de sentar e alcançar (TSA), proposto por Wells & Dillon (1992), muito utilizado em avaliações de flexibilidade por ser de fácil aplicação, e de baixo custo. É aplicado por meio do Banco de Wells, e verifica o nível de flexibilidade da região inferior da coluna lombar e da região posterior da coxa. Métodos: Foram participantes 17 idosas com idade ? 60 anos. Após a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) as participantes foram submetidas ao TSA. Os resultados foram plotados no software Excell® e média±desvio padrão foram calculados. Os níveis de flexibilidade foram classificados de acordo com os valores de referência para mulheres do Canadian Standardized Test of Fitness (CSTF), bem como os níveis de flexibilidade obtidos nos quatros estudos científicos para comparação. Resultados: A média de distância obtida no TSA realizado pelas idosas no presente estudo foi de 16,94±8,82cm, classificada como “RUIM” de acordo com a tabela de referência da CSTF. Na comparação da média de flexibilidade obtida no presente estudo com os resultados da flexibilidade (20,5±12,2cm, “RUIM”) de Mendonça et. al. (2006) observa-se que o resultado do presente estudo apresenta a mesma classificação. Já quando os resultados foram comparados com o estudo de Rodrigues et al. (2005), que apresentou nível de flexibilidade de 30,9±6,8cm, classificada como “ACIMA DA MÉDIA”, mostrou-se melhor em relação aos resultados do presente estudo. Na comparação com os resultados de PACHECO et al., (2005), mostrou que o resultado do presente estudo apresenta a mesma classificação do nível de flexibilidade de 22±5cm, “RUIM”. E SILVA & RABELO (2006) observou-se que apresentou nível de flexibilidade de 30,2±5,2cm, classificada como “MÉDIA”, mostrou-se melhor em relação aos resultados do presente estudo. Conclusão: Esses dados sugerem que com o avanço da idade, o nível de flexibilidade pode reduzir, com níveis semelhantes entre idosas fisicamente ativas e inativas. Faz-se necessário a realização de mais testes comparativos para verificação de possíveis modalidades esportivas ou programas de atividades físicas proporcionem melhora no desempenho e no aumento da flexibilidade da população de mulheres idosas.  Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2020-07-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/1329010.34117/bjdv6n7-401Brazilian Journal of Development; Vol. 6 No. 7 (2020); 47482-47491Brazilian Journal of Development; Vol. 6 Núm. 7 (2020); 47482-47491Brazilian Journal of Development; v. 6 n. 7 (2020); 47482-474912525-8761reponame:Revista Verasinstname:Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)instacron:VERACRUZporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/13290/11171Copyright (c) 2020 Brazilian Journal of Developmentinfo:eu-repo/semantics/openAccessMoreno, Fabio AmorimBarros, Bruna MassarotoAzevedo, Jonatas Bezerra deKalytczak, Marcelo MartinsAraújo, Mauricio Pires deVieira, Alexandre Arantes UbillaBastos, Celso LuizMilani, Antônio SergioGomes, Fábio Rodrigo FerreiraSuzuki, Frank Shiguemitsu2020-08-11T15:17:23Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/13290Revistahttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/PRIhttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/oai||revistaveras@veracruz.edu.br2236-57292236-5729opendoar:2024-10-15T16:08:03.645320Revista Veras - Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)false
dc.title.none.fl_str_mv Nível de flexibilidade em idosas iniciantes ao programa de exercício físico multicomponente a partir do teste de sentar e alcançar de Wells / Level of flexibility in elderly beginners to the multicomponent physical exercise program from the Wells sitting and reaching test
title Nível de flexibilidade em idosas iniciantes ao programa de exercício físico multicomponente a partir do teste de sentar e alcançar de Wells / Level of flexibility in elderly beginners to the multicomponent physical exercise program from the Wells sitting and reaching test
spellingShingle Nível de flexibilidade em idosas iniciantes ao programa de exercício físico multicomponente a partir do teste de sentar e alcançar de Wells / Level of flexibility in elderly beginners to the multicomponent physical exercise program from the Wells sitting and reaching test
Moreno, Fabio Amorim
title_short Nível de flexibilidade em idosas iniciantes ao programa de exercício físico multicomponente a partir do teste de sentar e alcançar de Wells / Level of flexibility in elderly beginners to the multicomponent physical exercise program from the Wells sitting and reaching test
title_full Nível de flexibilidade em idosas iniciantes ao programa de exercício físico multicomponente a partir do teste de sentar e alcançar de Wells / Level of flexibility in elderly beginners to the multicomponent physical exercise program from the Wells sitting and reaching test
title_fullStr Nível de flexibilidade em idosas iniciantes ao programa de exercício físico multicomponente a partir do teste de sentar e alcançar de Wells / Level of flexibility in elderly beginners to the multicomponent physical exercise program from the Wells sitting and reaching test
title_full_unstemmed Nível de flexibilidade em idosas iniciantes ao programa de exercício físico multicomponente a partir do teste de sentar e alcançar de Wells / Level of flexibility in elderly beginners to the multicomponent physical exercise program from the Wells sitting and reaching test
title_sort Nível de flexibilidade em idosas iniciantes ao programa de exercício físico multicomponente a partir do teste de sentar e alcançar de Wells / Level of flexibility in elderly beginners to the multicomponent physical exercise program from the Wells sitting and reaching test
author Moreno, Fabio Amorim
author_facet Moreno, Fabio Amorim
Barros, Bruna Massaroto
Azevedo, Jonatas Bezerra de
Kalytczak, Marcelo Martins
Araújo, Mauricio Pires de
Vieira, Alexandre Arantes Ubilla
Bastos, Celso Luiz
Milani, Antônio Sergio
Gomes, Fábio Rodrigo Ferreira
Suzuki, Frank Shiguemitsu
author_role author
author2 Barros, Bruna Massaroto
Azevedo, Jonatas Bezerra de
Kalytczak, Marcelo Martins
Araújo, Mauricio Pires de
Vieira, Alexandre Arantes Ubilla
Bastos, Celso Luiz
Milani, Antônio Sergio
Gomes, Fábio Rodrigo Ferreira
Suzuki, Frank Shiguemitsu
author2_role author
author
author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Moreno, Fabio Amorim
Barros, Bruna Massaroto
Azevedo, Jonatas Bezerra de
Kalytczak, Marcelo Martins
Araújo, Mauricio Pires de
Vieira, Alexandre Arantes Ubilla
Bastos, Celso Luiz
Milani, Antônio Sergio
Gomes, Fábio Rodrigo Ferreira
Suzuki, Frank Shiguemitsu
description O objetivo do presente estudo foi o de classificar a flexibilidade de idosas participantes de um programa multicomponente realizado nas dependências da Universidade Nove de Julho com a tabela de referência da Canadian Standadizes Test of Fitness, afim de comparar a flexibilidade dessas idosas com os resultados de quatro estudos científicos que testaram a flexibilidade em idosas fisicamente ativas, verificando se a influência do programa de exercício físico pode estar associado a flexibilidade. O teste de flexibilidade empregado foi o de sentar e alcançar (TSA), proposto por Wells & Dillon (1992), muito utilizado em avaliações de flexibilidade por ser de fácil aplicação, e de baixo custo. É aplicado por meio do Banco de Wells, e verifica o nível de flexibilidade da região inferior da coluna lombar e da região posterior da coxa. Métodos: Foram participantes 17 idosas com idade ? 60 anos. Após a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) as participantes foram submetidas ao TSA. Os resultados foram plotados no software Excell® e média±desvio padrão foram calculados. Os níveis de flexibilidade foram classificados de acordo com os valores de referência para mulheres do Canadian Standardized Test of Fitness (CSTF), bem como os níveis de flexibilidade obtidos nos quatros estudos científicos para comparação. Resultados: A média de distância obtida no TSA realizado pelas idosas no presente estudo foi de 16,94±8,82cm, classificada como “RUIM” de acordo com a tabela de referência da CSTF. Na comparação da média de flexibilidade obtida no presente estudo com os resultados da flexibilidade (20,5±12,2cm, “RUIM”) de Mendonça et. al. (2006) observa-se que o resultado do presente estudo apresenta a mesma classificação. Já quando os resultados foram comparados com o estudo de Rodrigues et al. (2005), que apresentou nível de flexibilidade de 30,9±6,8cm, classificada como “ACIMA DA MÉDIA”, mostrou-se melhor em relação aos resultados do presente estudo. Na comparação com os resultados de PACHECO et al., (2005), mostrou que o resultado do presente estudo apresenta a mesma classificação do nível de flexibilidade de 22±5cm, “RUIM”. E SILVA & RABELO (2006) observou-se que apresentou nível de flexibilidade de 30,2±5,2cm, classificada como “MÉDIA”, mostrou-se melhor em relação aos resultados do presente estudo. Conclusão: Esses dados sugerem que com o avanço da idade, o nível de flexibilidade pode reduzir, com níveis semelhantes entre idosas fisicamente ativas e inativas. Faz-se necessário a realização de mais testes comparativos para verificação de possíveis modalidades esportivas ou programas de atividades físicas proporcionem melhora no desempenho e no aumento da flexibilidade da população de mulheres idosas.  
publishDate 2020
dc.date.none.fl_str_mv 2020-07-16
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/13290
10.34117/bjdv6n7-401
url https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/13290
identifier_str_mv 10.34117/bjdv6n7-401
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/13290/11171
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2020 Brazilian Journal of Development
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2020 Brazilian Journal of Development
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.
publisher.none.fl_str_mv Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Development; Vol. 6 No. 7 (2020); 47482-47491
Brazilian Journal of Development; Vol. 6 Núm. 7 (2020); 47482-47491
Brazilian Journal of Development; v. 6 n. 7 (2020); 47482-47491
2525-8761
reponame:Revista Veras
instname:Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)
instacron:VERACRUZ
instname_str Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)
instacron_str VERACRUZ
institution VERACRUZ
reponame_str Revista Veras
collection Revista Veras
repository.name.fl_str_mv Revista Veras - Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)
repository.mail.fl_str_mv ||revistaveras@veracruz.edu.br
_version_ 1813645464404230144