Medicina transfusional brasileira: o resgate de uma história: Brazilian transfusion medicine: the rescue of a history

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vitorino, Maíra Ingrid Leite
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: da Silva, Ana Cláudia Rodrigues, da Silva, Aldo Rodrigues, Kang, Hye Chung, Fuly, André Lopes, Castro, Helena Carla
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/52409
Resumo: A hemoterapia é uma área em constante evolução, exigindo que os profissionais atuantes estejam em constante aprendizado. Nesse sentido, o conhecimento histórico torna-se uma importante base de dados, que permite o aprendizado. No que se refere à hemoterapia brasileira há poucos documentos atualizados que se comprometam a relatar os principais avanços realizados no Brasil, desde sua colonização, sendo, portanto, o objetivo deste artigo realizar uma revisão bibliográfica sobre os avanços da medicina transfusional brasileira de 1500 até 2020. Para atingir esse objetivo, pesquisamos nas plataformas NCBI (National Center of Biotechnology Information), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), SCIELO (Scientific Eletronic Library Online), BVS (Biblioteca Virtual em Saúde) e Google Scholar (Google Acadêmico), as palavras chaves “Hemoterapia História”, “Hemoterapia brasileira”, “transfusão Brasil” e “Sangue Brasil Colonial”. A análise da literatura mostrou que o principal incentivo dos avanços na medicina brasileira foram os conflitos políticos e sociais, além da vinda da corte portuguesa ao Brasil, o que permitiu a organização dos cirurgiões, sangradores e a criação de faculdades de Medicina. Os investimentos em pesquisa, ensino e saúde permitiram que a primeira transfusão brasileira fosse realizada em 1879, enquanto as mudanças políticas internas e externas ao País promoveram investimentos na modernização e organização da hemoterapia. A partir de 1980, houve uma forte restruturação nas políticas nacionais, que findou as doações pagas, construiu o SUS e estabeleceram os critérios para o tratamento do sangue, seguindo o fluxo dos avanços. O Brasil se dedicou a produção de kits de testes diagnósticos próprios para utilização na hemorede, com adaptação de suas diretrizes frente a situações de epidemias e pandemias e atualizações em seus regimentos que são seguidos até hoje e seguem em aperfeiçoamento.
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