O Piauí como coadjuvante da leishmaniose Visceral brasileira / Piaui as an adjunct of brazilian Visceral Leishmaniasis
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/7495 |
Resumo: | Introdução: A Leishmaniose visceral (LV), é uma doença emergente e em expansão geográfica no Brasil, podendo evoluir para óbito em 90% dos casos quando não tratada. O crescimento heterogêneo na periferia dos municípios brasileiros tem ocasionado a urbanização da doença, resultando em desafios no seu controle. No estado do Piauí, a doença ainda tem sua descoberta considerada recente, porém apresenta surtos em grande parte do estado há cerca de 40 anos. Objetivo: Comparar os casos de Leishmaniose Visceral (LV) no estado do Piauí com os brasileiros, notificados, bem como suas incidências, para determinar se o estado em estudo é um coadjuvante importante para o controle da patologia, tendo como indicador a ocorrência de casos humanos. Métodos: Um estudo de caráter retrospectivo, de base populacional, utilizando dados secundários de casos autóctones de LV ocorridos entre os anos de 2013 a 2018 no Piauí e no Brasil, registrados no Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN) associado a informações contidas na plataforma de Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IGBE). Resultados: Nos anos de 2013 a 2018 foram notificados 22525 casos de LV no Brasil, sendo 1359 casos ocorridos no Piauí, com a maior prevalência em ambos do sexo masculino (>65%), e em relação a idade os casos foram notificados em todas idades, com destaque as faixas etárias de 1 a 4 anos. Analisou-se também dados relacionados a coinfecção HIV-LV registrados no Brasil (2063), destes 126 casos ocorreram no Piauí, sendo 109 no sexo masculino e 17 no feminino. Conclusão: O estado Piauiense abrangeu um percentual alto em relação ao país (Brasil), principalmente no que refere a número de óbitos e aos de evolução desconhecida. Necessitando de maior atenção para o controle epidemiológico da doença. |
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