Leptospirose: epidemiologia e tratamento: Leptospirosis: epidemiology and treatment
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/55181 |
Resumo: | A leptospirose é uma doença causada pela espiroqueta Leptospira interrogans. Um nome abreviado para esta bactéria é L. interrogans. Em alguns casos, é referido como Lepto. Este patógeno zoonótico tem a capacidade de causar uma infecção multissistêmica. A leptospirose pode causar danos orgânicos se progredir o suficiente. A febre amarela pode ser transmitida através da transmissão de seu vírus. Esta doença pode afetar tanto moradores rurais quanto urbanos durante períodos de chuvas excessivas. Alguns dos sintomas que um paciente pode apresentar incluem febre, dor de cabeça, mialgia ou icterícia. Estes podem progredir para vômitos, fraqueza e até morte por isso é importante tratar a febre amarela imediatamente quando diagnosticada. Diferentes métodos de teste são usados no diagnóstico de pacientes nos estágios iniciais da doença de Lyme. Esses testes incluem a detecção de DNA por meio da reação em cadeia da polimerase, ou PCR, e o cultivo de bactérias em laboratório. A fase tardia do diagnóstico inclui exames de cultura, ELISA-IgM e microaglutinação. Esses exames devem ser realizados pelo Lacens integrante da Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública e não por laboratórios específicos. Complicações graves podem causar anemia, problemas neurológicos, delírio, alucinações e indícios de irritação meníngea. Estes também podem causar arritmia, choque relacionado a distúrbios eletrolíticos, epideminite e necrose tubular aguda. Além disso, os pacientes podem apresentar insuficiência renal oligúrica ou não oligúrica causada por azotemia pré-renal ou insuficiência renal aguda. Dentro deste contexto, o objetivo deste estudo foi apontar a epidemiologia e o tratamento da leptospirose. A pesquisa é natureza descritiva e bibliográfica, realizada por meio da revisão da literatura identificando trabalhos publicados entre o período de 2017 a 2022. Sua coleta foi realizada na bases de dados: Scielo, Periódicos Capes no período de 2022 no mês de setembro. Nesta perspectiva, os resultados apontaram que qualquer estágio da doença pode ser tratado com antibióticos, mas sua eficácia aumenta durante a primeira semana de sintomas iniciais. Alguns antibióticos usados nos estágios iniciais da doença são Doxiciclina e Amoxicilina, estágios posteriores requerem Cristais de Penicilina, Cristais de Penicilina G, Ampicilina, Ceftriaxona ou Cefotaxima. É importante começar precocemente os tratamentos de suporte, isso evita complicações como insuficiência renal e morte. Os antibióticos Doxiciclina e Amoxicilina são normalmente prescritos durante a semana inicial de sintomas da doença. Os estágios posteriores da doença podem exigir Penicilina Cristalina, Penicilina G Cristalina, Ampicilina, Ceftriaxona ou Cefotaxima. A adoção precoce de terapias de suporte pode reduzir o risco de complicações, especialmente relacionadas aos rins e morte. Concluiu-se que é necessário desenvolver estratégias para limitar a disseminação dessa bactéria no ambiente, a fim de reduzir o número de infecções em animais e humanos. |
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