Prevalência da deficiência de vitamina A e características nutricionais de pacientes escolares e adolescentes com fibrose cística / Prevalence of vitamin A deficiency and nutritional characteristics of school-aged and adolescent patients with cystic fibrosis

• Autor(a) principal: Belfort, Gabriella Pinto
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Chaves, Célia Regina Moutinho de Miranda, Werner, Maria Luiza Falci, Costa, Roseli de Souza Santos da, Gomes, Mirian Martins, Cunha, Ana Lúcia Pereira da
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Veras
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/44984
• topic: fibrose cística; vitamina a; nutrição em saúde pública.

Objetivo: Avaliar características nutricionais, prevalência da deficiência de vitamina A (DVA) segundo o indicador funcional e sua associação com: consumo alimentar de vitamina A, estado nutricional, funções pancreática e pulmonar em pacientes com fibrose cística (FC). Métodos: Estudo transversal, com escolares e adolescentes com FC, acompanhados por um centro de referência. Os dados foram coletados durante as consultas de Nutrição e nos prontuários médicos. A DVA foi avaliada pelo indicador funcional da cegueira noturna e o consumo alimentar pelo registro alimentar de três dias. Foram avaliados indicadores antropométricos, de função pulmonar e pancreática. A análise estatística ocorreu por meio do teste Qui-quadrado, no SPSS, versão 17.0. Resultados: 55,6% apresentou risco nutricional, o consumo médio de lipídeos correspondeu a 30,7% em relação ao valor energético total da dieta e 61% apresentou consumo energético inadequado. A prevalência de DVA foi de 6,5% e sem associação com estado nutricional ou insuficiência pancreática. Houve tendência de associação da DVA com o menor consumo alimentar de vitamina A (p = 0,19) e com a deterioração pulmonar (p = 0,11). Os suplementos calóricos-proteicos, contribuíram, em média, com 39% da ingestão alimentar de vitamina A e o suplemento medicamentoso contribuiu, em média, com 74% na ingestão total diária de vitamina A. Conclusão: A maioria da população estudada apresentou risco nutricional, baixo consumo de energia, lipídeos e a elevada prevalência da DVA. A função pulmonar gravemente comprometida e o baixo consumo alimentar de vitamina A tenderam a se associar com a DVA.