Doença arterial obstrutiva periférica: aspectos epidemiológicos, fisiopatológicos e manejo terapêutico
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/59436 |
Resumo: | A doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) é uma condição comum em pessoas mais velhas, caracterizada pelo estreitamento ou obstrução das artérias que levam o sangue para as pernas e pés. A fisiopatologia da DAOP envolve o estreitamento das artérias periféricas devido ao acúmulo de placas de gordura e colesterol, levando a uma diminuição do fluxo sanguíneo para os membros inferiores, sendo comum em idosos e em pessoas com fatores de risco cardiovasculares. Quanto à epidemiologia, a DAOP é mais comum em países desenvolvidos (7,1% da população) e está mais relacionada com as populações de baixa/média renda (72,9%). A prevalência da doença aumenta conforme a presença de fatores de risco, como tabagismo, diabetes, idade avançada, raça/etnia negra, e presença de biomarcadores como proteína C-reativa (PCR), dímero D, β2-microglobulina e troponina T cardíaca. O diagnóstico da DAOP envolve história clínica, exame físico, avaliação dos sintomas e exames complementares, como ultrassonografia Doppler, angiografia e tomografia computadorizada (TC), que podem ser utilizados para confirmar o diagnóstico e determinar a gravidade da obstrução arterial. A classificação é baseada no estágio da doença e nos sintomas apresentados pelo paciente. Já a abordagem terapêutica tem como objetivo aliviar os sintomas, melhorar a qualidade de vida e prevenir complicações graves, como amputação dos membros afetados e inclui mudanças no estilo de vida, como cessação do tabagismo e exercícios físicos, e o uso de medicamentos para controlar os fatores de risco cardiovascular. Ainda, em casos graves, medicamentos para controlar os fatores de risco cardiovasculares podem ser necessários. |
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A doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) é uma condição comum em pessoas mais velhas, caracterizada pelo estreitamento ou obstrução das artérias que levam o sangue para as pernas e pés. A fisiopatologia da DAOP envolve o estreitamento das artérias periféricas devido ao acúmulo de placas de gordura e colesterol, levando a uma diminuição do fluxo sanguíneo para os membros inferiores, sendo comum em idosos e em pessoas com fatores de risco cardiovasculares. Quanto à epidemiologia, a DAOP é mais comum em países desenvolvidos (7,1% da população) e está mais relacionada com as populações de baixa/média renda (72,9%). A prevalência da doença aumenta conforme a presença de fatores de risco, como tabagismo, diabetes, idade avançada, raça/etnia negra, e presença de biomarcadores como proteína C-reativa (PCR), dímero D, β2-microglobulina e troponina T cardíaca. O diagnóstico da DAOP envolve história clínica, exame físico, avaliação dos sintomas e exames complementares, como ultrassonografia Doppler, angiografia e tomografia computadorizada (TC), que podem ser utilizados para confirmar o diagnóstico e determinar a gravidade da obstrução arterial. A classificação é baseada no estágio da doença e nos sintomas apresentados pelo paciente. Já a abordagem terapêutica tem como objetivo aliviar os sintomas, melhorar a qualidade de vida e prevenir complicações graves, como amputação dos membros afetados e inclui mudanças no estilo de vida, como cessação do tabagismo e exercícios físicos, e o uso de medicamentos para controlar os fatores de risco cardiovascular. Ainda, em casos graves, medicamentos para controlar os fatores de risco cardiovasculares podem ser necessários. |
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