Parto vaginal espontâneo no Brasil / Spontaneous vaginal delivery in Brazil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
DOI: | 10.34117/bjdv7n3-400 |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/26450 |
Resumo: | Introdução: O parto vaginal espontâneo é o mais indicado e seguro visto que o corpo feminino mantém uma preparação própria para a realização do mesmo, no entanto pode levar um período maior de trabalho de parto além de ser mais propenso à dor. No entanto, é mais eficiente que a cesariana eletiva em termos de custos e geração de benefícios para as gestantes e os recém-nascidos. Objetivo: Analisar o número de internações por parto vaginal espontâneo no Brasil, no período de 2010 a 2019. Metodologia: Trata-se de um estudo, retrospectivo, descritivo, quantitativo, de base documental. Os dados foram obtidos do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), pelo Departamento de informática do SUS (DATASUS). Resultados: No período avaliado, foram registradas 11.125.623 internações por parto vaginal espontâneo no Brasil. A região Sudeste (34,3%) e Nordeste (34,1%) apresentaram maiores internações. A taxa de mortalidade é baixa no Brasil (0,01), sendo maior nas regiões Norte e Nordeste (0,02). Houve predomínio de parto vaginal espontâneo na faixa etária 20 a 29 anos (52,48%) e em pacientes da cor/raça parda (42,75%). Quanto ao caráter de atendimento, a maior parte dos casos foram de urgência (96,93%), em regime público (35,20%) e, a média de permanência 2,3 dias. No que diz respeito aos gastos relacionados aos partos, o valor total foi de 6.271.266.092,53 reais, dos quais 34,74% foram no sistema público, enquanto 24,28% foram gastos nas internações no privado. Conclusão: O número de internações por parto vaginal no Brasil diminuiu 13% no período avaliado, predominando entre mulheres 20 a 29 anos e pardas, sendo atendidas em regime público. Assim, faz-se necessário a melhoria das políticas públicas voltadas à atenção ao parto e nascimento, visto que apesar da sua implantação não houve aumento no número de partos vaginais no país. |
id |
VERACRUZ-0_475110d6e8113e6e6187f3d8cc37174a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/26450 |
network_acronym_str |
VERACRUZ-0 |
network_name_str |
Revista Veras |
spelling |
Parto vaginal espontâneo no Brasil / Spontaneous vaginal delivery in BrazilParto vaginalInternaçõesGastos Hospitalares.Introdução: O parto vaginal espontâneo é o mais indicado e seguro visto que o corpo feminino mantém uma preparação própria para a realização do mesmo, no entanto pode levar um período maior de trabalho de parto além de ser mais propenso à dor. No entanto, é mais eficiente que a cesariana eletiva em termos de custos e geração de benefícios para as gestantes e os recém-nascidos. Objetivo: Analisar o número de internações por parto vaginal espontâneo no Brasil, no período de 2010 a 2019. Metodologia: Trata-se de um estudo, retrospectivo, descritivo, quantitativo, de base documental. Os dados foram obtidos do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), pelo Departamento de informática do SUS (DATASUS). Resultados: No período avaliado, foram registradas 11.125.623 internações por parto vaginal espontâneo no Brasil. A região Sudeste (34,3%) e Nordeste (34,1%) apresentaram maiores internações. A taxa de mortalidade é baixa no Brasil (0,01), sendo maior nas regiões Norte e Nordeste (0,02). Houve predomínio de parto vaginal espontâneo na faixa etária 20 a 29 anos (52,48%) e em pacientes da cor/raça parda (42,75%). Quanto ao caráter de atendimento, a maior parte dos casos foram de urgência (96,93%), em regime público (35,20%) e, a média de permanência 2,3 dias. No que diz respeito aos gastos relacionados aos partos, o valor total foi de 6.271.266.092,53 reais, dos quais 34,74% foram no sistema público, enquanto 24,28% foram gastos nas internações no privado. Conclusão: O número de internações por parto vaginal no Brasil diminuiu 13% no período avaliado, predominando entre mulheres 20 a 29 anos e pardas, sendo atendidas em regime público. Assim, faz-se necessário a melhoria das políticas públicas voltadas à atenção ao parto e nascimento, visto que apesar da sua implantação não houve aumento no número de partos vaginais no país.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2021-03-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/2645010.34117/bjdv7n3-400Brazilian Journal of Development; Vol. 7 No. 3 (2021); 26788-26799Brazilian Journal of Development; Vol. 7 Núm. 3 (2021); 26788-26799Brazilian Journal of Development; v. 7 n. 3 (2021); 26788-267992525-8761reponame:Revista Verasinstname:Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)instacron:VERACRUZporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/26450/20970Copyright (c) 2021 Brazilian Journal of Developmentinfo:eu-repo/semantics/openAccessSanches, Adelhane MartinsMagalhães, Francine AraújoRocha, Isabella Alquimim CostaNassau, Laís Velosode Prince, Mateus Augustode Prince, Karina Andrade2022-03-29T12:15:39Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/26450Revistahttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/PRIhttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/oai||revistaveras@veracruz.edu.br2236-57292236-5729opendoar:2024-10-15T16:14:19.543774Revista Veras - Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Parto vaginal espontâneo no Brasil / Spontaneous vaginal delivery in Brazil |
title |
Parto vaginal espontâneo no Brasil / Spontaneous vaginal delivery in Brazil |
spellingShingle |
Parto vaginal espontâneo no Brasil / Spontaneous vaginal delivery in Brazil Parto vaginal espontâneo no Brasil / Spontaneous vaginal delivery in Brazil Sanches, Adelhane Martins Parto vaginal Internações Gastos Hospitalares. Sanches, Adelhane Martins Parto vaginal Internações Gastos Hospitalares. |
title_short |
Parto vaginal espontâneo no Brasil / Spontaneous vaginal delivery in Brazil |
title_full |
Parto vaginal espontâneo no Brasil / Spontaneous vaginal delivery in Brazil |
title_fullStr |
Parto vaginal espontâneo no Brasil / Spontaneous vaginal delivery in Brazil Parto vaginal espontâneo no Brasil / Spontaneous vaginal delivery in Brazil |
title_full_unstemmed |
Parto vaginal espontâneo no Brasil / Spontaneous vaginal delivery in Brazil Parto vaginal espontâneo no Brasil / Spontaneous vaginal delivery in Brazil |
title_sort |
Parto vaginal espontâneo no Brasil / Spontaneous vaginal delivery in Brazil |
author |
Sanches, Adelhane Martins |
author_facet |
Sanches, Adelhane Martins Sanches, Adelhane Martins Magalhães, Francine Araújo Rocha, Isabella Alquimim Costa Nassau, Laís Veloso de Prince, Mateus Augusto de Prince, Karina Andrade Magalhães, Francine Araújo Rocha, Isabella Alquimim Costa Nassau, Laís Veloso de Prince, Mateus Augusto de Prince, Karina Andrade |
author_role |
author |
author2 |
Magalhães, Francine Araújo Rocha, Isabella Alquimim Costa Nassau, Laís Veloso de Prince, Mateus Augusto de Prince, Karina Andrade |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Sanches, Adelhane Martins Magalhães, Francine Araújo Rocha, Isabella Alquimim Costa Nassau, Laís Veloso de Prince, Mateus Augusto de Prince, Karina Andrade |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Parto vaginal Internações Gastos Hospitalares. |
topic |
Parto vaginal Internações Gastos Hospitalares. |
description |
Introdução: O parto vaginal espontâneo é o mais indicado e seguro visto que o corpo feminino mantém uma preparação própria para a realização do mesmo, no entanto pode levar um período maior de trabalho de parto além de ser mais propenso à dor. No entanto, é mais eficiente que a cesariana eletiva em termos de custos e geração de benefícios para as gestantes e os recém-nascidos. Objetivo: Analisar o número de internações por parto vaginal espontâneo no Brasil, no período de 2010 a 2019. Metodologia: Trata-se de um estudo, retrospectivo, descritivo, quantitativo, de base documental. Os dados foram obtidos do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), pelo Departamento de informática do SUS (DATASUS). Resultados: No período avaliado, foram registradas 11.125.623 internações por parto vaginal espontâneo no Brasil. A região Sudeste (34,3%) e Nordeste (34,1%) apresentaram maiores internações. A taxa de mortalidade é baixa no Brasil (0,01), sendo maior nas regiões Norte e Nordeste (0,02). Houve predomínio de parto vaginal espontâneo na faixa etária 20 a 29 anos (52,48%) e em pacientes da cor/raça parda (42,75%). Quanto ao caráter de atendimento, a maior parte dos casos foram de urgência (96,93%), em regime público (35,20%) e, a média de permanência 2,3 dias. No que diz respeito aos gastos relacionados aos partos, o valor total foi de 6.271.266.092,53 reais, dos quais 34,74% foram no sistema público, enquanto 24,28% foram gastos nas internações no privado. Conclusão: O número de internações por parto vaginal no Brasil diminuiu 13% no período avaliado, predominando entre mulheres 20 a 29 anos e pardas, sendo atendidas em regime público. Assim, faz-se necessário a melhoria das políticas públicas voltadas à atenção ao parto e nascimento, visto que apesar da sua implantação não houve aumento no número de partos vaginais no país. |
publishDate |
2021 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2021-03-16 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/26450 10.34117/bjdv7n3-400 |
url |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/26450 |
identifier_str_mv |
10.34117/bjdv7n3-400 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/26450/20970 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2021 Brazilian Journal of Development info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2021 Brazilian Journal of Development |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda. |
publisher.none.fl_str_mv |
Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda. |
dc.source.none.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Development; Vol. 7 No. 3 (2021); 26788-26799 Brazilian Journal of Development; Vol. 7 Núm. 3 (2021); 26788-26799 Brazilian Journal of Development; v. 7 n. 3 (2021); 26788-26799 2525-8761 reponame:Revista Veras instname:Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz) instacron:VERACRUZ |
instname_str |
Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz) |
instacron_str |
VERACRUZ |
institution |
VERACRUZ |
reponame_str |
Revista Veras |
collection |
Revista Veras |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Veras - Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revistaveras@veracruz.edu.br |
_version_ |
1822183743373180929 |
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv |
10.34117/bjdv7n3-400 |