Síntese de Proteína Microbiana em Caprinos criados a Pasto no Semiárido / Synthesis of Microbial Protein in Goats Raised on Pasture in the Semiarid Region
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/18157 |
Resumo: | Este trabalho teve como objetivo estimar a síntese de proteína microbiana através dos derivados de purina em caprinos criados a pasto com ou sem suplementação, de acordo com a época do ano: Experimento 1 - época de transição chuva-seca de junho a setembro de 2008; e Experimento 2 – época de transição seca-chuva de setembro a dezembro do mesmo ano. No primeiro experimento foram utilizados 16 caprinos sem padrão de raça definida, castrados, com peso vivo médio inicial de 16 kg ± 0,23 kg e aproximadamente 90 dias de idade, submetidos a período de adaptação ao ambiente e ao manejo durante 15 dias e alocados em dois tratamentos: pastejo à vontade e pastejo restrito. No segundo experimento foram utilizados 18 caprinos sem padrão de raça definida, castrados, com peso vivo médio inicial de 15,5 kg ± 0,22 kg e aproximadamente 90 dias de idade, submetidos a um período de adaptação ao ambiente e ao manejo durante 15 dias e distribuídos em três tratamentos: pastejo à vontade sem suplementação; pastejo à vontade mais suplementação com palma forrageira e farelo de soja; e pastejo restrito. O volume urinário e excreções de creatinina diferiram significativamente entre tratamentos nos dois experimentos. No entanto, para creatinina plasmática, creatinina urinária e clearence creatinina não foi observada diferença entre tratamentos nos dois experimentos. O pastejo à vontade diferiu do pastejo restrito para xantina e hipoxantina em mg/dL, não apresentando paras as demais unidades e para o ácido úrico e alantoína no primeiro experimento. Contudo, foi constatada diferença entre os tratamentos no segundo experimento para xantina e hipoxantina em mg/PC, mmol/dia e alantoína em mmol/dia não diferindo para demais variáveis e o ácido úrico. Não houve diferença entre os tratamentos para os derivados de purinas, purinas absorvidas, nitrogênio microbiano e proteína bruta microbiana no experimento 1, diferindo em toas as variáveis no experimento 2. Caprinos criados em condições de pastejo em área de caatinga com ou sem restrição alimentar não apresentam diferença na concentração dos derivados de purinas nem na síntese de proteína microbiana na época de transição chuva-seca. Contudo, na época de transição seca-chuva , quando são suplementados ou mantidos a pasto sem restrição, apresentam maior produção de proteína microbiana quando comparado com caprinos em condição de restrição alimentar. Caprinos em pastejo restrito apresentam produção satisfatória de derivados de purina e proteína microbiana nos períodos de transição chuva-seca e seca-chuva na caatinga. |
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Este trabalho teve como objetivo estimar a síntese de proteína microbiana através dos derivados de purina em caprinos criados a pasto com ou sem suplementação, de acordo com a época do ano: Experimento 1 - época de transição chuva-seca de junho a setembro de 2008; e Experimento 2 – época de transição seca-chuva de setembro a dezembro do mesmo ano. No primeiro experimento foram utilizados 16 caprinos sem padrão de raça definida, castrados, com peso vivo médio inicial de 16 kg ± 0,23 kg e aproximadamente 90 dias de idade, submetidos a período de adaptação ao ambiente e ao manejo durante 15 dias e alocados em dois tratamentos: pastejo à vontade e pastejo restrito. No segundo experimento foram utilizados 18 caprinos sem padrão de raça definida, castrados, com peso vivo médio inicial de 15,5 kg ± 0,22 kg e aproximadamente 90 dias de idade, submetidos a um período de adaptação ao ambiente e ao manejo durante 15 dias e distribuídos em três tratamentos: pastejo à vontade sem suplementação; pastejo à vontade mais suplementação com palma forrageira e farelo de soja; e pastejo restrito. O volume urinário e excreções de creatinina diferiram significativamente entre tratamentos nos dois experimentos. No entanto, para creatinina plasmática, creatinina urinária e clearence creatinina não foi observada diferença entre tratamentos nos dois experimentos. O pastejo à vontade diferiu do pastejo restrito para xantina e hipoxantina em mg/dL, não apresentando paras as demais unidades e para o ácido úrico e alantoína no primeiro experimento. Contudo, foi constatada diferença entre os tratamentos no segundo experimento para xantina e hipoxantina em mg/PC, mmol/dia e alantoína em mmol/dia não diferindo para demais variáveis e o ácido úrico. Não houve diferença entre os tratamentos para os derivados de purinas, purinas absorvidas, nitrogênio microbiano e proteína bruta microbiana no experimento 1, diferindo em toas as variáveis no experimento 2. Caprinos criados em condições de pastejo em área de caatinga com ou sem restrição alimentar não apresentam diferença na concentração dos derivados de purinas nem na síntese de proteína microbiana na época de transição chuva-seca. Contudo, na época de transição seca-chuva , quando são suplementados ou mantidos a pasto sem restrição, apresentam maior produção de proteína microbiana quando comparado com caprinos em condição de restrição alimentar. Caprinos em pastejo restrito apresentam produção satisfatória de derivados de purina e proteína microbiana nos períodos de transição chuva-seca e seca-chuva na caatinga. |
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