Perfil imunohistoquímico dos marcadores TTF-1 e NAPSIN-A no câncer de pulmão: estudo em amostras de um laboratório de referência na amazônia oriental/ Immunohistochemical profile of TTF-1 and NAPSIN-A markers in lung cancer: study on samples from a reference laboratory in the eastern amazon

• Autor(a) principal: Vale, Gabriella Pinheiro do
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Oliveira, Camila Souza de, Ferro, Géssica Valéria Rocha, Junior, Leônidas Braga Dias, Damasceno, Charliana Aragão
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Veras
• DOI: 10.34117/bjdv7n7-633
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/33669
• topic: Imunohistoquímica; Marcadores biológicos de tumor; Neoplasias pulmonares; adenocarcinoma de pulmão; TTF-1; Napsin A.

Introdução: O câncer de pulmão é uma causa preocupante de morte no mundo inteiro, sendo o segundo mais comum em homens e mulheres no Brasil. Existem vários painéis de anticorpos para detecção do câncer de pulmão, dentre estes o TTF-1 e Napsin A são amplamente utilizados. Objetivos: realizar levantamento dos casos de câncer de pulmão (CaP) para verificar a frequência dos subtipos de neoplasias pulmonares e relacionar os achados com o perfil imunohistoquímico (IHQ) dos genes TTF-1 e Napsin A. Metodologia: Estudo transversal observacional e descritivo realizado em pacientes de ambos os sexos diagnosticados com câncer de pulmão, com resultados de IHQ para os genes TTF-1 e Napsin A e que buscaram atendimento no Laboratório de Patologia Paulo C. Azevedo, na cidade de Belém – Pará, no período de 2015 a 2019. Resultados: No presente estudo, observou-se 8% (513/6.363) de casos suspeitos de CP deram entrada no Laboratório Paulo Azevedo no período estudado. Destes casos suspeitos, 26% (136/513) foram confirmados para câncer primário de pulmão pela IHQ. Assim, 60,3% (82/136) dos casos foram de adenocarcinoma, 35,3% (48/136) de carcinoma epidermóide e 4,4% (6/136) de tumor neuroendócrino. Os resultados obtidos evidenciaram diferença estatística significativa (p=0,0206), com maior proporção de casos positivos na dupla marcação [TTF1(+)/Napsin A(+)], sendo que 95% (39/41) dos casos com dupla marcação eram de adenocarcinoma; revelando ser uma excelente opção de diagnóstico e diferenciação. Conclusão: Este dado reforça os achados de outros autores, revelando ser uma excelente opção de diagnóstico e diferenciação a dupla marcação [TTF1(+)/Napsin A(+)] na diferenciação do CP.