Luz, Câmera, Extensão: o cinema como possibilidade de reflexão sobre diversidade / Light, Camera, Extension: the cinema as a possibility of reflection on diversity

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dourado, Gerlane Lima Silva
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Deus, Adailce Celestina de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
DOI: 10.34117/bjdv6n9-071
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/16115
Resumo: O Cine Relações de Gênero (2017) e o Cinema Negro (2018) são ações desenvolvidas pelo Almanaque das Artes, uma comissão departamental criada em 2014, com o intuito de fomentar e estimular atividades artísticas e culturais na universidade e o reconhecimento de potencialidades existentes nas comunidades acadêmica e externa, estabelecendo integração entre ambas. Estes dois projetos de extensão, voltados para a área de cinema foram propostas inscritas e contempladas nos respectivos Editais N.º 005/2017 e 032/2018, apresentadas pela Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), tendo como objetivos financiar a execução de ações extensionistas e estimular a difusão e a disseminação dessas práticas no universo acadêmico, estreitando relações com segmentos sociais e comunidade. Corroborando tal proposta, o próprio Regimento Geral (Resolução CONSU N.º 864/2011, art. 152, item V) define a extensão sob a perspectiva de “[...] inserção da Universidade no contexto histórico social, com a finalidade de propiciar ações acadêmicas de promoção e garantia de valores democráticos, de igualdade e de direitos humanos”, reafirmando a sua preocupação na transformação da sociedade.O Almanaque das Artes apresentou, nos dois anos anteriores, projetos de cinema, mas não traziam como foco principal, até então, a discussão específica sobre as interseccionalidades como pauta para reflexão e debate de questões emergentes na atualidade. Destacam-se, nesse aspecto, os espaços de educação, de formação de profissionais da docência, principalmente, que trazem a necessidade de teorias que embasem o seu conhecimento para o fazer pedagógico após a formação, de maneira mais segura, com questões que estão presentes no contexto escolar e no não escolar, com as quais precisamos lidar.A universidade vem ganhando centralidade a partir de práticas extensionistas. Ao fomentar essas práticas, ela toma para si a responsabilidade do ato de fazer-se percebida e permitir-se perceber os dilemas e conflitos sociopolíticos que envolvem a sociedade. Isso se dá sobremaneira, nas fronteiras da educação, considerando a que a universidade se propõe como parte desta sociedade e como promotora da democratização do conhecimento tendenciado pelo desenvolvimento de projetos de extensão na instituição.O pensar e o acontecer dos trabalhos realizados contaram com outros grupos que puderam, dentro da perspectiva de contexto sócio espacial, tornar vivas as personagens e garantir, sem traduções, as legendas ou as falas originais daquilo que se diz sobre as interseccionalidades presentes em ambos os trabalhos inscritos. Dessa forma, a realização do Cine Relações de Gênero contou com a participação de graduandos(as) do Curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), os quais, com propriedade de fala, contribuíram significamente na seleção das obras fílmicas e na proposição dos debates que foram provocados. Já o Cinema Negro, além de estabelecer a parceria com os aspirantes da cinematografia, guiou-se também pela articulação com o coletivo Tela Preta, movimento de cinema negro nascido também no Campus da UFRB de Cachoeira – BA.
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