Aspectos Epidemiológicos da Sífilis Gestacional e Congênita em Município do Nordeste Paulista / Epidemiological Aspects of Gestacional and Congenital Syphilis in a Northeastern city of São Paulo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Ingrid Silva
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Palma, Rafael Damasceno, Rosa, Lais Marinho, Vassoura, Isabela Santana, Saloio, Jonas Amsei, Inamonico, José Hugo, Trigo, Álvaro Augusto, Rosa, Carla Cristina de Freitas
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/43891
Resumo: A sífilis, por definição, é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) com 12 milhões de casos/ano e um aumento significativo de sua incidência após o advento da pílula anticoncepcional. Com isso, a triagem sorológica foi e continua sendo de suma relevância para identificação de potenciais casos congênitos, visto que 50% destes são assintomáticos ao nascer.Este trabalho visou avaliar e descrever os aspectos epidemiológicos da Sífilis Gestacional e Congênita, os dados sobre o seu tratamento e a taxa de transmissão vertical em uma cidade do interior do estado de São Paulo entre 2010 e 2020.Trata-se de um estudo transversal retrospectivo e descritivo realizado através de dados do Boletim Epidemiológico publicados pelo Ministério da Saúde, presentes na plataforma Data-SUS.Assim, foi identificado um pico máximo de 54 casos de Sífilis Gestacional em 2017, mostrando uma taxa de detecção de 10,8%. Em 2020, reduziram-se os casos para apenas 3%.  Nas gestantes com sífilis, totalizaram 156 casos no primeiro trimestre gestacional, 84 no segundo, 89 no terceiro e 33 casos com idade gestacional ignorada.  A maior prevalência foi observada na faixa etária entre os 20 e 29 anos em mulheres com ensino médio incompleto e raça branca. O esquema de tratamento possui como predominância o uso de Penicilina de diferentes classes. Sobre a Sífilis congênita, verificou-se o aumento do número de notificações em 2018, com taxa de detecção de 3,2%. Entre tais casos, 32 pacientes realizaram o pré-natal e 12 não realizaram. Existindo um maior número recém-nascidos contaminados nas gestantes que fizeram tratamento inadequado. Entre os anos de 2010 a 2019 não houveram óbitos por Sífilis Congênita em menores de 1 ano.A análise realizada permitiu identificar a importância de estratégias para prevenção e tratamento adequado da patologia em questão, além do impacto positivo nos dados epidemiológicos quando essas ações são aplicadas corretamente. 
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