Hidrocondicionamento, secagem e armazenamento em sementes de Piptadenia moniliformis Benth / Hydropriming, drying and storage in seeds of Piptadenia moniliformis Benth
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/36699 |
Resumo: | Piptadenia moniliformis Benth. apresenta germinação lenta e desuniforme devido a dormência das sementes. Desse modo, é fundamental o uso de técnicas que possam melhorar a uniformidade de germinação, seja para produção de mudas ou para semeadura direta. Neste sentido, o hidrocondicionamento consiste na embebição controlada das sementes diretamente na água ou em substratos úmidos, permitindo a ativação dos processos metabólicos da germinação, sem que ocorra emissão da raiz primária, contribuindo para uma germinação mais rápida e uniforme. No entanto, para facilitar o manejo e prolongar a manutenção da viabilidade durante o armazenamento, é necessário realizar a desidratação das sementes após o condicionamento, que pode ser de forma natural ou artificial. Dessa forma, objetivou-se avaliar os efeitos do hidrocondicionamento e tipos de secagem sobre a germinação e o vigor de sementes de P. moniliformis durante o armazenamento. Para isto, foi utilizada uma amostra de sementes de catanduva, cujo grau de umidade inicial foi determinado pelo método da estufa à 105 °C por 24 horas com duas repetições de 25 sementes. Em seguida, realizou-se a curva de embebição, para determinar o tempo do hidrocondicionamento. Para elaboração da curva de embebição e definição do tempo de hidrocondicionamento, duas subamostras de 50 sementes foram colocadas entre duas folhas de papel germitest à 25 °C durante 60 horas e pesadas a cada uma hora, até a emissão da raiz primária em 50% das sementes. Assim, o tempo escolhido para o hidrocondicionamento das sementes foi de 36 horas, quando atingiram 41,6% de umidade. Após o hidrocondicionamento, uma parte das sementes foram submetidas a secagem natural em bancada de laboratório (temperatura média do ambiente 30 °C) e a outra submetida a secagem artificial em estufa com circulação de ar forçado (temperatura média de 40 °C por 24 horas) até atingir o grau de umidade inicial de 11,4%. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 3x3, sendo três tipos de sementes (não-hidrocondicionada, hidrocondicionada + secagem natural e hidrocondicionada + secagem artificial) e três épocas de armazenamento (0, 30 e 60 dias). Posteriormente, as sementes foram submetidas as seguintes avaliações: germinação, envelhecimento acelerado, emergência, índice de velocidade de emergência, comprimento de raiz e da parte aérea, massa seca da raiz e da parte aérea em casa de vegetação. As outras sementes foram armazenadas em sacos plásticos em câmara controlada e as avaliações após 30 e 60 dias de armazenamento. Verificou-se que o hidrocondicionamento seguido de secagem natural ou artificial, favorece o vigor de sementes de catanduva durante 30 dias de armazenamento. |
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Hidrocondicionamento, secagem e armazenamento em sementes de Piptadenia moniliformis Benth / Hydropriming, drying and storage in seeds of Piptadenia moniliformis BenthCondicionamento fisiológico. Catanduva. Fabaceae. Sementes florestaisPiptadenia moniliformis Benth. apresenta germinação lenta e desuniforme devido a dormência das sementes. Desse modo, é fundamental o uso de técnicas que possam melhorar a uniformidade de germinação, seja para produção de mudas ou para semeadura direta. Neste sentido, o hidrocondicionamento consiste na embebição controlada das sementes diretamente na água ou em substratos úmidos, permitindo a ativação dos processos metabólicos da germinação, sem que ocorra emissão da raiz primária, contribuindo para uma germinação mais rápida e uniforme. No entanto, para facilitar o manejo e prolongar a manutenção da viabilidade durante o armazenamento, é necessário realizar a desidratação das sementes após o condicionamento, que pode ser de forma natural ou artificial. Dessa forma, objetivou-se avaliar os efeitos do hidrocondicionamento e tipos de secagem sobre a germinação e o vigor de sementes de P. moniliformis durante o armazenamento. Para isto, foi utilizada uma amostra de sementes de catanduva, cujo grau de umidade inicial foi determinado pelo método da estufa à 105 °C por 24 horas com duas repetições de 25 sementes. Em seguida, realizou-se a curva de embebição, para determinar o tempo do hidrocondicionamento. Para elaboração da curva de embebição e definição do tempo de hidrocondicionamento, duas subamostras de 50 sementes foram colocadas entre duas folhas de papel germitest à 25 °C durante 60 horas e pesadas a cada uma hora, até a emissão da raiz primária em 50% das sementes. Assim, o tempo escolhido para o hidrocondicionamento das sementes foi de 36 horas, quando atingiram 41,6% de umidade. Após o hidrocondicionamento, uma parte das sementes foram submetidas a secagem natural em bancada de laboratório (temperatura média do ambiente 30 °C) e a outra submetida a secagem artificial em estufa com circulação de ar forçado (temperatura média de 40 °C por 24 horas) até atingir o grau de umidade inicial de 11,4%. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 3x3, sendo três tipos de sementes (não-hidrocondicionada, hidrocondicionada + secagem natural e hidrocondicionada + secagem artificial) e três épocas de armazenamento (0, 30 e 60 dias). Posteriormente, as sementes foram submetidas as seguintes avaliações: germinação, envelhecimento acelerado, emergência, índice de velocidade de emergência, comprimento de raiz e da parte aérea, massa seca da raiz e da parte aérea em casa de vegetação. As outras sementes foram armazenadas em sacos plásticos em câmara controlada e as avaliações após 30 e 60 dias de armazenamento. Verificou-se que o hidrocondicionamento seguido de secagem natural ou artificial, favorece o vigor de sementes de catanduva durante 30 dias de armazenamento.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2021-09-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/3669910.34117/bjdv7n9-537Brazilian Journal of Development; Vol. 7 No. 9 (2021); 94181-94195Brazilian Journal of Development; Vol. 7 Núm. 9 (2021); 94181-94195Brazilian Journal of Development; v. 7 n. 9 (2021); 94181-941952525-8761reponame:Revista Verasinstname:Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)instacron:VERACRUZporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/36699/pdfCopyright (c) 2021 Brazilian Journal of Developmentinfo:eu-repo/semantics/openAccessde Medeiros, Jéssica Christie DantasBenedito, Clarisse PereiraPereira, Kleane Targino OliveiraSilva, Kelem Cristiany NunesMaia, Juliana HolandaOliveira, Hannah LanierMedeiros, Ana Karoliny de Assis2022-06-02T12:31:26Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/36699Revistahttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/PRIhttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/oai||revistaveras@veracruz.edu.br2236-57292236-5729opendoar:2024-10-15T16:18:58.512725Revista Veras - Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)false |
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