O boom da violência doméstica na pandemia e o papel da estratégia da saúde da família: um insight para mudanças no futuro?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Minniti, Giulia
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Minniti, Guilherme Almeida dos Santos, Bittencourt, Mariana Ribeiro, Fock, Monique Baptista, Araújo, Victor Bruno Teodoro, Fassina, Henrique Martins, Tavares, Pedro Antonio, Gazetta, Gabriela Henrica Abu Kamel
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/59172
Resumo: Considera-se violência, todas as situações que envolvam abuso ou agressão, sem a necessidade de haver qualquer contato físico. Os tipos de agressão mais comuns são: física, psicológica, sexual e negligência ou abandono; esta última, no entanto, ocorre com maior frequência entre crianças e idosos. Pesquisas na área da psicopatologia desenvolvimental, podem explicar o desencadeamento destes transtornos em pessoas em situação de violência doméstica. Por conseguinte, identificando a violência doméstica como um grave problema de saúde pública, principalmente com o agravamento desta situação no cenário de pandemia por Covid-19, a Atenção Básica, por meio da Estratégia de Saúde da Família (ESF), atua no cuidado integral destes pacientes, porém ainda há dificuldades a serem superadas. Foi realizada uma revisão bibliográfica, nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), utilizando os descritores: “violência doméstica”, “saúde mental” e “saúde da família”. Foram selecionados os artigos pertinentes a temática e, excluídos os não abordavam o interesse da pesquisa. Com a pandemia por Covid-19, houve uma maior contenção da população em suas residências, fazendo com que as pessoas permanecessem por mais tempo juntas, aumentando o índice de violência doméstica e acarretando também problemas a nível de saúde mental. Com isso, se faz necessário que os planos de combate a violência doméstica sejam amplamente explorados e trabalhados para além de um cenário pandêmico, sendo eles macroestruturais, comunitários, relacionais e individuais, devido à questão de violência doméstica ser muitas vezes negligenciadas na prática da Estratégia Saúde da Família. Observa-se a necessidade de que os planos de combate à violência doméstica que já existem sejam aplicados e cabe principalmente à ESF traçar novos planos em caráter progressivo, buscando dessa forma o combate a violência doméstica de forma eficaz, já que o exílio instaurado apenas refletiu e intensificou uma realidade já existente.
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