Efeitos da fisioterapia aquática na força muscular respiratória de idosos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kappel, Jessica do Rocio
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Amaral, Franciele Aparecida, Waecherdt, Natalia do Valle, Grande, Grazielly Marconato, Boyco, Roseli, Maganhini, Cláudia Bernardes, Araújo, Jaqueline Almeida
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/56668
Resumo: Introdução: O envelhecimento pode ser compreendido como um processo natural, de diminuição progressiva da reserva funcional dos indivíduos. Todavia, em condições de sobrecarga, como doenças, acidentes e estresse emocional, pode ocasionar uma condição patológica que requeira assistência afetando, dessa forma, a sua capacidade funcional. Materiais e métodos: A presente pesquisa teve por objetivo verificar a influência da fisioterapia aquática na força muscular respiratória de idosos hipertensos e diabéticos do grupo (HIPERDIA).A amostra foi composta por um grupo de 22 idosos, de ambos os gêneros, escolhidos por conveniência de acordo com os critérios de inclusão e exclusão, com idade entre 60 a 83 anos, que participam do grupo de hipertensos e diabéticos (HIPERDIA) foram randomizados e divididos em dois grupos G1 grupo “fisioterapia aquática” e G2 grupo controle. Foi realizado  a avaliação de força muscular respiratória pré e pós  através da manovacuômetria e coleta de dados através de ficha de avaliação sociocultural (pressão arterial, frequência cardíaca, saturação de oxigênio e dados antropométricos) ambos os grupos, o G1 foi submetido a 29 sessões de fisioterapia aquática, 3 vezes na semana com duração de 40 minutos cada sessão, e o G2 permaneceu em rotina de atividades diárias normais, e após término foi realizada reavaliação da força muscular respiratória e nova coleta de dados do dois grupos. Resultados: Diante dos resultados apresentados o grupo fisioterapia aquática apresentou os seguintes valores de PiMáx pré e pós intervenção (-97+-26,680 cmH2O)vs (110,91+-18,684) (p=0,101) e o grupo controle Pimáx (-84,36+-26,860 cmH2O)vs (-86,91+-24,857 cmH2O)(p=0,641) e somente a Pemáx apresentou valores significativos no Grupo hidroterapia pré e pós (+92,73 +-23,720cmH2O)vs(+101,82+-23,211 cmH2O) (p=0,045) e Grupo controle (+86,18+-25,258 cmH2O) vs(88,00+-28,453 cmH2O) (p=0.648). Quando comparados os dois grupos em momentos pós-intervenção houve diferença estatisticamente significativa somente nas PiMáx pós-intervenção do grupo fisioterapia aquática (-110,91+-18,684 cmH2O) vs grupo controle (-86,91+- 24,857) (p=0,022). Conclusão: No presente trabalho verificou-se a necessidade de investigar os benefícios da atividade aquática na melhora da força muscular respiratória em idosos. Foi observado melhora na força muscular expiratória após a intervenção no gruo fisioterapia aquática e uma maior força muscular inspiratória do grupo intervenção em comparação ao grupo controle após a intervenção.
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