Feline triaditis: use of mesenchimal stem cells derived from adipose tissue in control of inflammatory response and repair of tissue injuries: case report / Triadite felina: utilização de células estaminais mesenquimais derivadas de tecido adiposo no controlo da resposta inflamatória e reparação de lesões teciduais: relatório do caso

• Autor(a) principal: Perius, Luana Gabriela
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Chieregatti, Felipe Galvani, Martins, Pâmela Padovani, Franco, André Luis Guimarães, Wilmsen, Maurício Orlando
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Veras
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/36326
• topic: Colangiohepatite/Colangite; Pancreatite; Doença inflamatória intestinal; Reparação tecidual.

Tríade felina é o termo utilizado para definir um distúrbio relacionado à conlangiohepatite, doença intestinal inflamatória (DII) e a pancreatite, que ocorrem de forma concomitante. A doença deflagra quadros inflamatórios que são potencializados por fatores anatômicos que predispõem a ocorrência desta enfermidade. A terapia com uso de células tronco é considerada apresenta considerações clínicas promissoras no tratamento de várias doenças em medicina veterinária em função das propriedades regenerativas e controle de respostas imunológicas exacerbadas, por isso, tornou-se um campo inovador de investigação científica e nos últimos anos. O presente trabalho tem por objetivo relatar um caso clínico de um felino doméstico, 4 anos, macho, castrado, pesando 5,5 kg, atendido em uma clínica privada. A queixa principal era de vômito persistente, agitação e episódios de diarreia frequentes. Foram coletados exames para análise laboratorial e de imagem. Os exames ultrassonográficos apontaram inflamação hepática, intestinal e pancreatite, compatíveis com Tríade felina. O animal permaneceu internado até que o tratamento medicamentoso de eleição tenha sido estabelecido. Para a confirmação do diagnóstico foi sugerido a coleta de material de biópsia, entretanto o tutor optou em não realizar o procedimento em virtude do risco anestésico e também pela gravidade do caso. Além do uso de medicamentos, foi estabelecido um protocolo com uso células tronco mesenquimais halógenas derivadas de tecido adiposo de um felino doador conhecido. A eficácia no tratamento foi observada a partir do décimo dia após a transfusão. O paciente retornou após 30 dias, com relato de melhora gradativa além de não apresentar mais nenhum dos sinais clínicos no retorno.